Saurimo - O Presidente da República, João Lourenço, elogiou, esta segunda-feira, na cidade de Saurino, província da Lunda-Sul, a Sociedade Mineira de Catoca em termos de responsabilidade social a favor das comunidades circunvizinhas do projecto.
O projecto Catoca, em termos de responsabilidade social, é um exemplo a seguir porque assistem, com todo tipo de ajuda, merenda escolar, material escolar, entre outros, disse o Chefe de Estado à imprensa, após a inauguração do projecto diamantífero do Luele, considerado o maior do país e o 3º maior kimberlito do mundo, com reservas estimadas em 600 milhões de quilates e com 60 anos de tempo útil de vida.
Segundo o Presidente João Lourenço, a responsabilidade social das empresas é uma obrigação, para quem elas têm que dedicar parte das suas receitas, precisamente para essa chamada responsabilidade social a favor das comunidades que estão a volta destes grandes projectos e não só.
Notou que, no caso do concreto da responsabilidade social, o projecto Catoca é uma boa referência na província da Lunda Sul.
Em relação ao projecto do Luele, que acaba de arrancar, o Presidente João Lourenço regozijou-se pelo facto de, o mesmo, ter já lançado a 1ª pedra para a construção de um certo número de habitações sociais a favor das comunidades que circundam a zona do projecto.
"Portanto, as autoridades devem procurar seguir o comportamento das empresas e aquelas que se negarem, digamos a assumir esta responsabilidade social, devem ser penalizadas, obviamente à fuga à responsabilidade social", alertou.
Por outro lado, apelou ao bom senso na procura de equilíbrios, salientando haver situações em que o projecto mal arrancou, as comunidades já fazem exigências "algumas das quais, podemos dizer, irrealizáveis. Portanto tem que haver diálogo e encontrar-se um meio termo, sob pena de, também, acabarem de matar o próprio projecto".
Para o Chefe de Estado, a fatia dedicada à responsabilidade social não pode ser superior a uma certa percentagem de um determinado projecto.
Emprego para a juventude
O Titular do Poder Executivo salientou que a medida que o tempo passa a oferta de emprego vem aumentando no país, lembrando que esteve recentemente na Lunda-Sul onde inaugurou o Pólo de Desenvolvimento de Saurimo, que já tem dado emprego a um número considerável de jovens.
Reconheceu, entretanto, que o que está feito, até agora, ainda não é suficiente, "Portanto, quer o Estado como as empresas do sector privado continuarão a trabalhar no sentido de que a oferta de emprego passe a ser não só contínua como crescente, ou seja, a relação procura/oferta seja equilibrada”.
Acrescentou que, hoje, “a procura ainda é maior que a oferta”, salientando o esforço das autoridades para a redução, cada vez mais, destes desníveis entre a procura e a oferta. DC/SC