PR designado membro do Comité Presidencial Ad-Hoc para o Sudão

     Política              
  • Luanda • Quarta, 10 Julho de 2024 | 19h38
Presidente da República, João Lourenço
Presidente da República, João Lourenço
Joaquina Bento-ANGOP

Luanda - O Presidente da República, João Lourenço, foi designado, pela União Africana (UA), membro do Comité Presidencial Ad-Hoc para a República do Sudão, em representação da região Austral do continente africano.

De acordo com uma nota do ministério das Relações Exteriores a que a ANGOP teve acesso, esta designação surge na sequência da última reunião do Conselho de Paz e Segurança da União Africana (UA), a nível de Chefes de Estado e de Governo, de 21 de Junho do ano em curso, que decidiu a criação de um Comité Presidencial Ad-Hoc para a República do Sudão. 

Este Comité, criado pela União Africana, tem como principal missão, a procura de soluções para o conflito em curso na República do Sudão.

Integram igualmente o mesmo Comité, os Chefes de Estado do Egipto (Região Norte), do Uganda (Região Oriental), da Guiné-Equatorial (Região Central) e da Nigéria (Região Ocidental).

O Sudão vive uma transição turbulenta desde a derrubada do ex-presidente Omar Hassan El-Bashir, em Abril de 2019.

O governo de transição, liderado por civis, que resultou num acordo entre líderes militares e civis, foi derrubado por golpe militar em Outubro de 2021.

Desde então, o país está sem um governo civil. Um processo político subsequente, facilitado conjuntamente pelas Nações Unidas, a União Africana e a Autoridade Intergovernamental para o Desenvolvimento, Igad, resultou na assinatura de um acordo em Dezembro de 2022.

Os esforços se concentraram na resolução de questões pendentes que abriram caminho para uma concertação política final.

Mas essas esperanças foram frustradas quando os combates eclodiram em 15 de Abril entre as Forças Armadas Sudanesas, SAF, lideradas pelo general Abdel-Fattah Al-Burhan, e as Forças de Apoio Rápido, RSF, chefiadas pelo general Mohamed Hamdan Dagalo, também conhecido como Hemedti, deixando centenas de mortos e milhares de feridos.

 Os confrontos comunitários e outros actos de violência armada aumentaram. A população sofre as piores consequências, com muitas vidas perdidas e casas destruídas na região de Darfur e nos estados de Cordofão do Sul e Nilo Azul. SC

 

 



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