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Presidente angolano defende contribuição da SADC para a paz na RDC

     Política              
  • Luanda • Sábado, 04 Novembro de 2023 | 16h19
Presidente da República, João Lourenço
Presidente da República, João Lourenço
Joaquina Bento-ANGOP

Luanda - O Presidente da República, João Lourenço, apelou, este sábado, aos Estados-membros da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) para contribuírem para o fim da crise de segurança na República Democrática do Congo (RDC).

O Chefe de Estado angolano, que falava na abertura da Cimeira Extraordinária da SADC sobre a situação política e de segurança na RDC, considerou necessário o apoio da organização regional na busca da paz, estabilidade e segurança para a RDC, tendo em conta a realização, num clima de tranquilidade, das eleições previstas para Dezembro deste ano.

Disse que o alcance da Paz e da estabilidade ajudará a desenvolver a economia da RDC, que considerou um gigante na região e no continente africano.

Na cimeira, os Chefes de Estado e de Governo da SADC estão a analisar a actual situação na RDC, que vive uma crise de segurança há vários anos.

No discurso de encerramento da 43ª Cimeira da SADC de Luanda, que o elegeu  presidente em exercício da organização regional, João Lourenço escolheu a resolução da crise de segurança na RDC como um dos desafios do seu mandato, não obstante às várias iniciativas já levadas a cabo no quadro da Conferência Internacional sobre a Região dos Grandes Lagos (CIRGL).

Recorde-se que quando assumiu a presidência da CIRGL, em Novembro de 2020, João Lourenço disse que Angola está disposta a trabalhar, em conjunto com outros Estados-membros da organização, no sentido de se respeitar os acordos de paz assinados para o fim do conflito.

No quadro dos esforços de Angola, o Parlamento angolano aprovou, em Março deste ano, o envio de um contingente militar de apoio e manutenção da paz na região Leste da RDC.

O efectivo é formado por 450 militares das Forças Armadas Angolanas (FAA) e tem como finalidade apoiar as operações de manutenção da paz e o asseguramento das áreas de acantonamento dos  elementos do rebelde M23 naquela região.

A missão angolana tem a duração inicial 12 meses e um custo avaliado em mais de 4 mil milhões de kwanzas.

A decisão do envio do contingente militar angolano para apoiar as operações de manutenção de paz na RDC foi tomada na sequência de uma proposta do Presidente João Lourenço, feita na Conferência dos Chefes de Estado e de Governo da União Africana, em Fevereiro deste ano, em Addis Abeba, Etiópia, para uma definição clara das áreas de acantonamento, o financiamento ao processo e a preparação das zonas para a manutenção das forças do M23. FMA/VIC/ADR 



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