Luanda – O Presidente da República, João Lourenço, afirmou, nesta terça-feira, que Angola já registou imensos avanços na estratégia de protecção da criança, mas muito ainda está por ser feito, fundamentalmente a nível do empoderamento das famílias.
Numa mensagem a propósito do Dia Internacional da Criança (1 de Junho), o Chefe de Estado angolano encorajou os organismos oficiais vocacionados para o efeito a continuarem a envidar esforços, no sentido de reforçarem o combate à fuga à paternidade e à gravidez precoce.
De igual modo, pediu mais acção no combate à violência doméstica, às agressões sexuais, às práticas obscurantistas como acusar crianças de feiticeiras, exploração do trabalho infantil e outras situações negativas que estão na origem de muitos dos problemas das crianças em Angola.
Destacou a questão do empoderamento das famílias, por ser o núcleo onde as primeiras atenções devem ser prestadas à criança e onde se transmitem os primeiros valores para se garantir a sua formação plena, além de se prevenir eventuais desvios de conduta.
O Presidente angolano lembrou, por outro lado, que desde os primeiros anos da Independência Nacional, os direitos dos menores "começaram por ser consagrados na célebre palavra de ordem Dar à criança tudo que ela merece e foram formalizados nos 11 Compromissos da Criança, adoptados pelo Governo, em 2007, e em outros diplomas de igual importância".
Recordou que o país assinala o Dia Internacional da Criança a 1 de Junho, data em que, em 1950, por iniciativa das Nações Unidas, se reconheceu, formalmente, o direito das crianças ao afecto, amor e compreensão, alimentação adequada, cuidados médicos, educação gratuita, protecção contra todas as formas de exploração e a crescer num clima de paz e fraternidade.
Na sua mensagem, João Lourenço saudou todas as crianças de Angola e as suas congéneres do mundo inteiro, desejando que realizem todos os seus sonhos num futuro de paz e prosperidade.