Luanda - O ex-secretário geral do MPLA, Julião Mateus Paulo "Dino Matross", considerou a morte do antigo Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, uma perda irreparável para Angola.
O antigo Chefe de Estado angolano morreu esta sexta-feira em Barcelona, Espanha, aos 79 anos de idade, vítima de doença.
Para Dino Matross, Angola perdeu um “homem que deu tudo que tinha para a Nação e entregou toda a sua juventude na luta pela libertação do país e do povo angolano".
Lembrou que o antigo Presidente da República dirigiu o país num momento muito conturbado e que o país e, fundamentalmente, os militantes do partido, vão ressentir-se, por muito tempo, da sua ausência.
"Os militantes ficarão órfãos deste grande homem que deu tudo para que Angola fosse o que é hoje", lamentou.
O presidente da Convergência Ampla de Salvação Nacional - Coligação Eleitoral (CASA-CE), Manuel Fernandes, considera que com a morte do ex-Presidente da República o país perdeu uma figura incontornável que se destacou na arena política nacional e internacional.
O político realçou os grandes feitos de José Eduardo dos Santos, como os para o alcance da paz por via do diálogo, valorizando a vida humana.
O líder da CASA-CE enalteceu o facto de o malogrado não ter decretado Estado de Sítio por altura do conflito, por respeito aos princípios da democracia.
Considera José Eduardo dos Santos uma biblioteca cujo legado deve ser seguido pelas futuras gerações.
O líder do Partido de Renovação Social (PRS), Benedito Daniel, também considerou a morte de José Eduardo dos Santos uma perda irreparável.
Destacou de igual modo o espírito humanista de José Eduardo dos Santos ao orientar a construção das primeiras centralidades com vista a solucionar a falta de habitações, principalmente, no seio da juventude.