Ondjiva - O director do gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa do Comando provincial da Polícia Nacional no Cunene, superintendente-chefe Nicolau Tuvekalela, defendeu, esta terça-feira, a contínua colaboração da população civil no sentido de entregar armas de forma voluntária, visando garantir a segurança das comunidades.
Em declaração à ANGOP, a margem do Dia Internacional do Desarmamento e Consciencialização sobre a Não-Proliferação, assinalado hoje, 5 de Março, disse que o processo de desarmamento da população civil é condição essencial para permitir aliviar o sentimento de insegurança dos cidadãos.
Afirmou que armas fora do controlo das autoridades podem potenciar a delinquência, pelo que, exortou colaboração das autoridades tradicionais e da sociedade civil na denúncia daqueles que possuem armas de forma ilegal.
Fez saber que em 2023, o órgão registou 20 crimes com recurso a armas de fogo, com destaque para roubos, ameaças, tentativas de roubo, ofensas corporais e homicídio qualificado.
Sobre o desarmamento da população civil, informou que recepcionou apenas duas armas de fogo.
De realçar que Angola desenvolveu, de 2008-2010, processo desarmamento à população civil, visando a entrega voluntária de armas de fogo e reduzir o índice de crimes violentos.
Angola é parte dos instrumentos jurídicos internacionais, como a Convenção das Nações Unidas Contra a Criminalidade Organizada Transnacional e respectivos protocolos adicionais, como o Protocolo Contra o Fabrico e Tráfico Ilícito de Armas de fogo, suas partes, peças e munições.
A data é um evento anual realizado em 5 de Março de 2023, estabelecido pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 2022.
A proclamação deste dia visa promover maior consciencialização e compreensão das questões de desarmamento e não proliferação, especialmente entre os jovens.
A iniciativa reflecte o compromisso contínuo da ONU, com as metas de desarmamento multilateral e limitação de armas, essenciais para manter a paz e a segurança intermnacional. FI/LHE/SC