Zango - O comandante-geral da Polícia Nacional (PN), Arnaldo Manuel Carlos, apontou esta terça-feira, em Luanda, a formação e treinamento permanente dos efectivos da corporação como prioridades para o presente ano de instrução.
O comissário-geral falou na abertura do ano de instrução 2023/2024 da polícia, cerimónia realizada no Centro de Instrução da Polícia de Intervenção Rápida (PIR), localizado no distrito urbano do zango 3.
Segundo Arnaldo Carlos, o desenvolvimento registado nos últimos anos, criou também novos parâmetros de ameaças e riscos à segurança pública, devido ao radicalismo, terrorismo, tráfico de drogas, assim como acções que incentivam a desordem pública e a rebelião.
Por isso, considerou fundamental a formação e instrução permanentes dos efectivos, para se garantir a ordem e segurança públicas que têm contribuído, sobremaneira, na criação de uma consciência colectiva e de uma sociedade segura e tranquila.
“Hoje, vivemos numa sociedade cada vez mais dinâmica, porque os avanços da ciência e da tecnologia permitiram o alargamento das comunicações virtuais, físicas e a sua difusão universal”, disse.
Na sua intervenção, referiu que muitas das acções que ocorrem no mundo têm sido pomovidas por redes de criminosos que funcionam quase a nível planetário, servindo-se destas novas ferramentas tecnológicas que lhes permite o controlo à distância de acções criminais, em vários países.
Face a este cenário, o comandante-geral considerou imperioso e prioritário a formação e treinamento de todas as forças do país, nas diversas especialidades, assim como o apetrechamento em tecnologias de ponta, por formas a elevar a capacidade da força policial para enfrentar os desafios da segurança pública.
Na sua óptica, a formação vai permitir aprimorar os procedimentos técnicos e tácticos e a elevação das atitudes e valores inerentes a uma actuação cada vez mais profissional.
O ano de instrução 2023/2024 da polícia tem como objectivo manter a coesão, garantir o aperfeiçoamento táctico e tecnológico e aprofundar as medidas para a elevação de valores policiais e patrióticos, de modo a corresponderem na prevenção, investigação e repreensão de crimes no país.
O acto foi presenciado por altos oficiais do comando-geral da Polícia Nacional, das Forças Armadas Angolanas (FAA), entre outras entidades. SM / DP / OHA