Luanda - O comandante-geral da Polícia Nacional, Paulo de Almeida, disse, esta terça-feira, que todas as acções de insurreição armada contra o poder instituído no país terão a pronta intervenção das forças da ordem.
O comissário-geral reagia aos incidentes da Lunda Norte, onde aproximadamente 300 indivíduos invadiram a esquadra policial de Cafunfo, município do Cuango.
Por haver mecanismos legais para os cidadãos exporem as suas inquietações e preocupações, a mais alta patente da Polícia Nacional aconselhou os angolanos a evitar agir com violência.
"Quem agir com violência terá a pronta intervenção das forças da ordem", advertiu.
Na madrugada de sábado, cerca de 300 indivíduos do "Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe" invadiram a esquadra policial de Cafunfo, município do Cuango, na província da Lunda Norte.
O grupo, manuseando armas de fogo, objectos contundentes e de arremessos, tinha como alvo inicial a esquadra policial, onde pretendia içar a sua bandeira.
Paulo de Almeida rejeitou a informação que dava conta da existência de conflitos na região leste.
Segundo Paulo de Almeida, as forças da ordem agiram em legítima defesa, porém, lamentou as mortes.
Durante o ataque, morreram quatro insurgentes. Outros dois faleceram no hospital.
Entre os feridos constam um oficial das Forças Armadas Angolanas (FAA) e outro da Polícia Nacional, que se encontram em estado crítico, e quatro elementos ligados aos invasores.
Explicou que por haver um processo crime, não haverá inquérito para avaliar o que se passou em Cafunfo.