Luanda- O segundo comandante da Polícia Nacional, António Pedro Kandela, defendeu, esta terça-feira, a criação de condições para a progressão na carreira do efectivo, mediante critérios justos, com vista a garantir uma digna reforma aos agentes da ordem.
Falando na cerimónia de abertura das festividades alusiva aos 46 anos do órgão policial, que decorre sob o lema “Polícia Nacional de Angola 46 anos na garantia da tranquilidade e segurança Pública“, o oficial afirmou ser necessário resolver os problemas de base, numa estrutura sólida.
Pedro Kandela apontou para a aposta na formação contínua dos efectivos, para a garantia de um eficiente combate à criminalidade, processo que implica a adequação do sistema de formação policial.
Durante a sua intervenção, o oficial apelou para a necessidade da implementação de facto do policiamento de proximidade, cujo o objectivo principal é trabalhar na prevenção de acções criminosas.
De acordo com Pedro Kandela, para o efeito, é necessário deixar os gabinetes para poder estar mais próximo das forças e viver as dificuldades, para que se consigam alcançar os objectivos traçados.
António Pedro Kandela frisou que este é o caminho para uma polícia moderna, que deve dar o verdadeiro salto qualitativo e passar de reactivo proactiva, que assenta numa estratégia de prevenção primária.
O 28 Fevereiro de 1976 foi adoptado como data comemorativa da PN após uma cerimónia de juramento de bandeira de 383 polícias, sendo 102 do sexo feminino, na Escola Nacional de Polícia de Ordem Pública, Capolo I.
A PN tem origem na antiga Polícia de Segurança Pública (PSP) da antiga administração colonial portuguesa, que, com a independência de Angola, em 1975, foi reformulada, dando origem ao Corpo de Polícia Popular de Angola (CPPA) e ao Corpo de Polícia de Angola (CPA).