Luanda - O procurador-geral da República da Zâmbia, Mulilo Kabesha, manifestou nesta quinta-feira, em Luanda, interesse na experiência angolana de combate à corrupção e recuperação de activos.
Num encontro com juízes do Tribunal Supremo angolano, o procurador afirmou que Angola deu passos significativos no combate à corrupção e recuperação de activos, com resultados que qualquer país africano gostaria de alcançar.
Afirmou que a Zâmbia quer aprender como Angola recupera activos desviados por “criminosos” e os coloca em proveito da nação.
Nesta senda, disse esperar que alguns acordos e memorandos sejam assinados proximamente, à semelhança dos entendimentos existentes no domínio económico entre os dois países.
Na ocasião, o juiz presidente do supremo, Joel Leonardo, informou que a sua instância tem 22 juízes, oito dos quais mulheres, tendo o mais velho 69 anos de idade e o mais novo 31.
Presente no acto, o procurador-geral da República de Angola, Hélder Pitta Gróz, valorizou o papel dos tribunais no processo de recuperação de activos.
Situadas na África Austral, as repúblicas de Angola e da Zâmbia partilham uma fronteira terrestre de 1110 quilómetros. JFS/OHA/ADR