Benguela - O sub-procurador geral da República titular da província de Benguela, Simão Cafala, defendeu esta terça-feira, nesta cidade, a necessidade de se imprimir maior celeridade na tramitação dos processos sob alçada do Ministério Público.
Simão Cafala falava durante a cerimónia de apresentação de 16 novos magistrados do Ministério Público ao governador de Benguela, Luís Nunes.
O sub-procurador referiu que os novos magistrados respondem, paulatinamente, a um dos anseios da Procuradoria-Geral da República no sentido de alocar um maior número de quadros para melhor servirem o órgão e os cidadãos.
O responsável fez saber que a província de Benguela passa agora a contar com 56 magistrados do Ministério Público, esperando-se, deste modo, que se melhore a celeridade processual.
Quanto à distribuição dos novos quadros da PGR em Benguela, Simão Cafala informou existir um plano já deliberado pelo Conselho Superior da Magistratura do Ministério Público.
Questionado sobre o andamento de processos ligados à corrupção a nível da província, respondeu que "decorrem a bom ritmo e alguns já remetidos em juízo".
"Os tribunais têm estado a julgar e esta luta não tem fim enquanto haver processos de corrupção", afirmou.
Entretanto, a nova magistrada Maida Francisco disse que a figura do procurador ainda é pouco conhecida pela sociedade, daí prometer trabalhar arduamente para inverter esse quadro.
Quanto às principais preocupações, disse serem do conhecimento da sociedade, advogando também a necessidade de maior celeridade processual.
Ainda hoje, os novos magistrados do Ministério Público foram apresentados aos delegados do Ministério do Interior, Sinse, do Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos, chefe dos serviços provinciais da Provedoria de Justiça e outros órgãos da administração da justiça. CRB