Luena - A Procuradoria-Geral da República (PGR) está a investigar denúncias de alegados descaminho de verba destinada à campanha eleitoral, no Partido Nacionalista para a Justiça em Angola (P-NJANGO).
A informação foi revelada à ANGOP, no Luena (Moxico), pelo líder do P-NJANGO, Eduardo “Dinho” Chingunji, afirmando que um grupo de militantes denunciou recentemente ter havido alegado desvio de fundos e patrimónios do partido.
O grupo de militantes terá acusado o líder do P-NJANGO, Dinho Chingunji, de ser o autor moral de uma alegada gestão danosa do património e da verba destinada à campanha eleitoral.
Dinho Chingunji disse, em entrevista à ANGOP, no Luena, que convidou as instituições do Estado (PGR) para proceder um competente inquérito em nome da verdade e da transparência.
“Podem enviar os melhores investigsdores do mundo, não vão encontrar nada ligado a mim", reiterou.
Dinho Chingunji disse que a denúncia foi feita por militantes que revelaram frustração por não concretizarem as ambições pessoais após o pleito eleitoral ganho pelo MPLA.
Informou que nunca foi gestor dos fundos disponibilizados pelo Estado, deixando esta responsabilidade para o vice-presidente da formação política da agremiação.
O político disse que sabe separar a gestão da coisa pública, daí considerar ter havido "exagero" por parte dos militantes ao efectuarem a acusação.
O P-NJANGO foi o partido menos votado nas eleições de Agosto passado, tendo obtido 0,42%, equivalente a 26 mil 867 votos, contrastando com os objectivos preconizados, que era o de alcançar 30 deputados à Assembleia Nacional.
Reconhecido pelo Tribunal Constitucional a 23 de Maio de 2022, o P-Njango criou a sua comissão instaladora em 2011. O partido foi fundado por Dinho Chingunji.