Luanda - A Procuradoria Geral da República (PGR) desmentiu, esta quarta-feira, informações postas a circular nas redes sociais sobre suposta detenção de um magistrado do Ministério Público numa esquadra de polícia, no distrito urbano do Hoji ya Henda.
De acordo com uma nota de imprensa desse órgão a que a ANGOP teve acesso, no dia 16 de Junho a PGR tomou conhecimento da apreensão de valores monetários em posse de uma funcionária junto a esquadra policial.
Instaurado o competente inquérito para averiguação dos factos, a PGR chegou a conclusão que os dados preliminares apontam que os valores encontrados em posse da funcionária destinavam-se ao pagamento da caução para a soltura de um cidadão que se encontrava detido.
O documento esclarece que o procedimento adoptado pela funcionária em causa não foi o correcto, visto que os respectivos valores deveriam ser depositados por um familiar numa unidade bancária ao invés de recebê-los em mão.
Neste contexto, adianta a nota, "não corresponde a verdade que o magistrado tenha sido encontrado a extorquir uma cidadã".
Com vista a repor a verdade dos factos, a PGR continua com as averiguações para apurar eventuais responsabilidades disciplinares e ou criminais.
Na nota, a PGR reafirma que no âmbito das suas responsabilidades vai continuar a combater todas as formas de criminalidade e actos de probidade, tanto a nível interno como externo.