Caxito – O comandante da Polícia de Guarda Fronteira de Angola, Comissário-Chefe José Domingos Moniz, afirmou quinta-feira, no município do Ambriz, província do Bengo, que o combate aos crimes transfronteiriços requer homens treinados e equipados com meios tecnológicos capazes de dar respostas a vários casos.
Em declarações à imprensa, no final de visita do Comandante-Geral da Polícia Nacional, Comissário-Geral, Francisco Ribas da Silva, ao Centro de formação e treinamento “Mártires da Môngua”, José Moniz reafirmou o empenho da PGF no combate aos crimes transfronteiriços, com destaque à imigração ilegal, contrabando de combustíveis e exploração ilegal de recursos minerais.
Reconheceu que o fluxo de imigrantes ilegais que buscam atingir as áreas de exploração de inertes, sobretudo de minerais preciosos (diamantes, ouro e outros recursos) e outros que prosseguem fins meramente comerciais é crescente e contam com uma rede de auxílio de cidadãos angolanos.
Referiu que o Plano Estratégico de Desenvolvimento da Polícia Nacional prevê medidas de fortalecimento táctico e operacionais que permitirão um controlo mais abrangente da fronteira de forma a desencorajar essas práticas ilegais.
Pediu a colaboração de toda sociedade através de denúncias e informações que permitam alargar o conhecimento sobre a tendência dessas práticas.
No Ambriz, o Comandante-Geral da Polícia Nacional, inteirou-se da prontidão dos efectivos, visitou algumas áreas de treinamento e recebeu explicações sobre o andamento das obras de modernização do Centro de formação e treinamento “Mártires da Môngua”, que visa proporcionar uma instrução e formação com cenários modernos e diferenciados.
Criado em 2008, o Centro de Formação e Treinamento Mártires da Môngua já realizou 65 acções formativas e formou mais de 14 mil e 200 efectivos. FS/CJ/PA