Bispo considera pedido de desculpas do PR como gesto de grande coragem

     Política           
  • Uige     Sexta, 04 Junho De 2021    18h39  
Dom Joaquim Nhanganga Tyombe, Bispo da Diocese do Uíge
Dom Joaquim Nhanganga Tyombe, Bispo da Diocese do Uíge
Domingos Nicolau

Uíge - O bispo da diocese do Uíge, Dom Joaquim Tyombe, considerou, esta sexta-feira, “gesto de coragem, humanismo e maturidade” o pedido de desculpas públicas do Presidente da República, João Lourenço, pelas vítimas dos conflitos políticos ocorridos entre 1975 e 2002.

Em declarações à ANGOP, Dom Joaquim Tyombe afirmou que o perdão tem um significado muito grande na vida do homem e "quem assim o fizer terá grandes benefícios", salientando que o gesto do Presidente angolano é de "quem quer uma verdadeira reconciliação nacional".

Para o bispo, não se pode falar em reconciliação nacional sem que seja feita uma análise profunda da história, para que sejam dadas respostas aos desafios do presente.

Na opinião do prelado, deve-se transformar o presente numa expressão de orgulho para as futuras gerações.

“Temos que viver o presente com a consciência alegre do que fizemos, no sentido de deixar um legado positivo e de espírito pacífico às gerações que se seguem”, argumentou.

Já o representante provincial da IEBA, Pedro Mena, disse que o gesto do Presidente da República foi de humildade, no sentido de se construir uma nova reconciliação para os angolanos.

Também vítima de conflitos armados, Pedro Mena disse ser importante perdoar e esquecer o passado para se poder seguir em frente.

Numa mensagem à Nação, no a 26 de Maio, sobre as vítimas dos conflitos políticos, no período entre 11 de Novembro de 1975 e 04 de Abril de 2002, o Presidente da República, João Lourenço, pediu desculpas públicas e perdão por estes acontecimentos.

O Titular do Poder Executivo aclarou que este pedido público de desculpas e de perdão não se resume a simples palavras.

"Ele reflecte o nosso sincero arrependimento e vontade de pôr fim a angústia que ao longo destes anos as famílias carregam consigo, por falta de informação sobre o destino dado aos seus entes queridos", exprimiu.

   

 





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