Luanda - O Chefe de Estado angolano, João Lourenço, está reunido, no Palácio Presidencial, com o homólogo norte-americano Joe Biden, no quadro da visita oficial, que tem a consolidação da parceria estratégica no centro da agenda.
Os dois países trabalham para vencer um conjunto de desafios prementes e críticos, como a melhoria das infra-estruturas em África e o incremento das oportunidades económicas e do desenvolvimento sustentável no continente.
A expansão das tecnologias e da cooperação científica, o reforço da paz e da segurança e o fortalecimento da segurança alimentar são outras das prioridades definidas.
Na entrevista que concedeu há dias ao The New York Times, o Chefe de Estado angolano enfatizou que a visita de Joe Biden vem abrir o caminho para o investimento privado americano em Angola.
No encontro, os dois Presidentes terão a oportunidade de avaliar a eficácia dos acordos existentes e projectar novas áreas de investimento, envolvendo, sobretudo, o sector privado.
A reunião dos chefes de Estado acontece em simultâneo com o encontro entre as delegações governamentais de ambas nações, para discussão do novo rumo da cooperação bilateral.
Trata-se da primeira visita oficial de um estadista norte-americano a Angola e visa fortalecer as relações entre os dois países, abordando temas como segurança, saúde e desenvolvimento econômico, incluindo parcerias como o Corredor do Lobito.
Entretanto, João Lourenço e Joe Biden já se haviam encontrado, em Novembro de 2023, na Casa Branca, em Washington
Espera-se, com esta missão de Estado, que os dois países encontrem plataformas de entendimento ajustado à realidade dos respectivos povos, capazes de aprofundar vantagens mútuas e diversificar a cooperação existente.
caminho do investimento privado americano em Angola.
"Tem vindo a verificar-se, ao longo de décadas, que o investimento americano está mais virado para o sector petrolífero e esperamos que, com essa visita, haja uma maior diversificação do investimento privado americano em Angola", disse.
A agenda de Joe Biden, para hoje, inscreve ainda uma visita ao Museu da Escravatura, onde fará um discurso para destacar a força duradoura e a relevância da relação dos EUA com Angola e com África e o enfrentamento de uma ampla gama de desafios globais.
Angola e os EUA são parceiros estratégicos desde 1993, com relações político-diplomáticas e de cooperação, que conheceram um assinalável incremento há 30 anos e que propiciaram a assinatura de vários instrumentos jurídicos nos domínios social, comercial e empresarial.DC/ART