Luanda - O ministro de Estado e Chefe da Casa Militar do Presidente da República, Francisco Furtado, afirmou, este sábado, em Luanda, que o país continua a caminhar rumo ao progresso, após o alcance da Independência Nacional, proclamada a 11 de Novembro de 1975.
Francisco Furtado falava à imprensa no Museu de História Militar, onde presidiu ao acto de hastear da Bandeira Monumento, no quadro das comemorações do 48º aniversário da Independência Nacional, que hoje se assinala.
Lembrou que o país esteve em guerra durante cerca de três décadas, tendo alcançado, a 4 de Abril de 2002, a paz definitiva, que deve ser preservada, consolidada e, acima de tudo, reflectir-se sobre esta conquista.
Segundo o ministro, o país segue um rumo de estabilidade e desenvolvimento em que todos devem ser participes para que, de facto, Angola dignifique os heróis que lutaram para o alcance da Independência.
“Temos que trabalhar todos em prol da manutenção da paz, da estabilidade e da preservação da nossa independência, que tanto custou o sangue e sacrifício dos filhos desta pátria”, defendeu.
Francisco Furtado disse ser necessário continuar a reconhecer aqueles que deram o máximo para o alcance da Independência Nacional.
Em relação ao içar da bandeira, realçou que demonstra o sentido patriótico que deve ser transmitido à nova geração, para reconhecer e dar mais importância aos símbolos nacionais. “E a bandeira é um dos maiores símbolos que o país tem”, refutou.
Ainda no quadro da efeméride, Francisco Furtado depositou, igualmente, este sábado, uma coroa de flores no Monumento do Soldado Desconhecido, na baixa de Luanda, em acto presenciado, entre outras individualidades, pelo governador provincial de Luanda, Manuel Homem.
As actividades marcam o acto provincial das comemorações do 48º aniversário da Independência Nacional, que o país assinala, hoje, cujo acto central decorre na província da Lunda Sul, sob o lema “11 de Novembro: Unidos pelo desenvolvimento de Angola”
Actos de sabotagem
Por outro lado, o ministro de Estado e Chefe da Casa Militar do Presidente da República manifestou-se preocupado com situações negativas que se prendem, entre outros, com actos de destruição de torres de energia das duas linhas de transporte de Cambambe, na província do Cuanza Norte, para a subestação de Viana, em Luanda, que considera “acções dirigidas de sabotagem que têm de se enquadrar no âmbito do terrorismo”.
Neste sentido, frisou, as Forças de Segurança e Defesa Nacional “vão fazer um combate cerrado para neutralizar grupos que, no seu entender, têm uma mão invisível e estão a criar situações para instabilidade, a fim de inviabilizar o desenvolvimento do país”.
Referiu existirem indícios que estão a ser acompanhados e deverão ser apresentados oportunamente. HEM/VC
