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ONU reafirma apoio aos esforços de Angola para paz na RDC

     Política              
  • Luanda • Sexta, 24 Janeiro de 2025 | 05h48
Secretário-Geral da ONU, António Guterres
Secretário-Geral da ONU, António Guterres
Pedro Parente

Luanda - O Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres, reafirmou o seu apoio aos esforços de paz liderados pelo Presidente João Lourenço para diminuir a tensão entre a RDC e o Ruanda.

De acordo com uma Declaração da Organização das Nações Unidas (ONU), a propósito da situação na RDC, António Guterres elogiou, igualmente, o progresso até aqui alcançado. 

Por este facto, exortou as partes a permanecerem engajadas no processo de Luanda e a manterem o ímpeto na neutralização das Forças Democráticas pela Libertação do Ruanda (FDLR) e na sua retirada.

Neste quadro, exortou à rápida operacionalização do Mecanismo de Verificação Ad-Hoc Reforçado.

Não obstante, o Secretário-Geral manifestou-se alarmado com a retomada das hostilidades no Leste da República Democrática do Congo (RDC). 

Por este facto, condenou, "nos termos mais fortes", a ofensiva renovada lançada pelo Movimento 23 de Março (M23) desde o início do ano e sua expansão para o Kivu do Norte e Kivu do Sul, incluindo a recente tomada de Sake.

No entender das Nações Unidas, estas acções  aumentam a ameaça à cidade de Goma. 

António Guterres considera que esta ofensiva tem um preço devastador para a população civil e aumenta o risco de uma guerra regional mais ampla.

O Secretário-Geral pede ao M23 que cesse imediatamente a sua ofensiva, se retire de todas as áreas ocupadas e cumpra o acordo de cessar-fogo de 31 de Julho de 2024. 

Manifestou-se profundamente preocupado com o relatório mais recente do Grupo de Peritos estabelecido de acordo com a Resolução 1533 do Conselho de Segurança, sobre a presença de tropas ruandesas em solo congolês e o apoio contínuo ao M23. 

Por este facto, apelou a todos os actores para que respeitem a soberania e a integridade territorial da RDC e acabem com todas as formas de apoio a grupos armados, sejam eles congoleses ou estrangeiros.

Exortou a todas as partes a defenderem os direitos humanos e o direito internacional humanitário, inclusive, garantindo acesso imediato e irrestrito às populações que precisam de assistência humanitária e respeitando o caráter civil dos locais de pessoas deslocadas internamente. 

Reafirmou, ainda, a determinação da MONUSCO de implementar o seu mandato para proteger civis. 

Por este facto, condena veementemente a ação de qualquer parte que coloque em risco a segurança dos capacetes azuis e do pessoal civil da ONU.  SC



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