Benguela - A secretária provincial da Organização da Mulher Angolana (OMA) em Benguela, Maria da Graça, reafirmou hoje o compromisso do braço feminino do MPLA na luta pelos direitos da classe feminina e sua afirmação.
A responsável falava num acto de massas, no município do Cubal, alusivo ao 10 de Janeiro, dia da fundação da Organização.
Segundo Maria da Graça, por ocasião dos 61 anos de existência, pretende-se divulgar a trajectória histórica da OMA e o trabalho desenvolvido em prol da promoção e igualdade no género.
Reflectir sobre a participação da mulher na política em Angola, bem como sobre os desafios para se atingir uma maior representatividade nos órgãos de liderança, figuram entre os desafios da OMA, segundo a secretária.
Defendeu, por outro lado, a contínua valorização e contributo da mulher para o desenvolvimento económico, político, social e cultural do país.
Para a líder da OMA, é imperioso homenagear todas as mulheres que enfrentam os desafios dos tempos modernos, o que exige da organização maior dinâmica, tornando-a democraticamente forte e coesa, capaz de contribuir de forma decisiva e assegurar o pleno exercício dos direitos humanos da mulher.
Considera que ao longo dos 61 anos de existência, a OMA tem-se engajado activamente na mobilização da mulher para estar activamente nas tarefas de manutenção da independência, da paz e do desenvolvimento económico e social do país, bem como nos processos eleitorais e na consolidação da democracia.
Maria da Graça afirmou que actualmente a mulher assume de forma activa a sua participação nos diversos processos em curso no país, fazendo reflectir as suas ideais nas decisões do partido governante, relativamente à condição da mulher jovem e rural, incentivando-as a conquistar o seu espaço na sociedade, rumo à igualdade, desenvolvimento e inclusão.
A Organização da Mulher Angolana foi fundada a 10 de Janeiro de 1962, na actual cidade de Kinshasa, RD Congo.
O acto central provincial acontece no próximo fim-de-semana, no município do Balombo.