Quipungo – A secretária provincial da OMA na Huíla, Maria Teresa Navita Francisco, exortou os secretariados municipais a continuarem a construir centros de base para o processo de alfabetização, a fim de diminuir o índice do analfabetismo no seio das militantes e das famílias.
A OMA na Huíla actua em três programas de alfabetização, nomeadamente o “Deolinda Rodrigues”, “Sim eu Posso” e “Ensino de Jovens e Adultos (EJA)”, que têm auxiliado o processo de ensino e da aprendizagem.
A dirigente que discursava na quarta-feira, no acto provincial do aniversário da organização, no município de Quipungo, afirmou que as direcções municipais devem incentivar as alfabetizadoras a continuarem a trabalhar, assim como os alunos matriculados a frequentarem as aulas assiduamente.
Declarou que a OMA tem responsabilidades viradas na área social, para a resolução dos problemas que assolam as famílias angolanas, assim como o combate ao analfabetismo, a fome e a pobreza, a violência doméstica no seio das famílias, a gravidez precoce e ao abuso sexual.
Para a dirigente, a violência doméstica dentro das famílias e o abuso sexual de menores continuam a se reflectir negativamente na vida das vítimas, pelo que a OMA vai continua a trabalhar com a sociedade civil para a sensibilização das comunidades, com vista a intensificar as denúncias.
Destacou que o crescimento da OMA é contínuo, na sensibilização e mobilização das mulheres, principalmente a jovem, para o seu ingresso na organização e no partido, deformas a muni-la com conhecimentos e formação ideológica, ética partidária, preservação dos bens públicos, entre outros mecanismos para responder condignamente aos desafios da OMA e do partido.
Este compromisso, segundo Maria Francisco visa cada vez mais o alcance da OMA nos vários sectores da sociedade, garantido uma organização mais atractiva, representativa, sólida, forte, inclusiva, não apenas da zungueira, mas apoiar também as mulheres do campo que contribuem significativamente para a diversificação da economia.
A jornada do 10 de Janeiro decorre sob o lema “Mulher angolana, comprometida com o desenvolvimento socioeconómico do país”.
A OMA na Huíla controla 368 mil 778 membros, distribuídos em sete mil 533 sessões de base. Esse braço feminino do MPLA foi fundado a 10 de Janeiro de 1962, em Leopoldville, actual República Democrática do Congo, com a missão actual de mobilizar, organizar e educar a mulher angolana nas circunstâncias políticas da altura.
A organização conserva o estatuto de organização feminina que “melhor interpreta” e desempenha a missão de defesa dos interesses e preocupações das mulheres angolanas. EM/MS