OEACP aspira ordem mundial mais inclusiva e equitativa  

     Política           
  • Luanda • Sexta, 09 Dezembro de 2022 | 15h32
Secretário-geral da OEACP, Georges Chikoti (arquivo)
Secretário-geral da OEACP, Georges Chikoti (arquivo)
Pedro Parente

Luanda - O secretário executivo da Organização dos Estados de África, Caraíbas e Pacífico (OEACP), Georges Chikoti, defendeu hoje, sexta-feira, a reforma da ONU e das suas agências, tendo em vista uma ordem mundial mais inclusiva e equitativa.

Durante a cerimónia de abertura da 10ª Cimeira de Chefes de Estado e de Governo da OEACP, que decorre em Luanda, Georges Chikoti disse que o mesmo (reforma) aplica-se a outros organismos internacionais, como a Organização Mundial do Comércio.

Na cerimónia, na qual Angola assumiu a presidência rotativa da OEACP, por três anos, advogou também a revisão da arquitectura financeira global a fim de assegurar um acesso simplificado a subvenções e a recursos de ajuda.

Georges Chikoti considerou essencial a revisão do Acordo de Paris e que os países desenvolvidos sejam obrigados a contribuir para a redução do aquecimento global até ao final deste século.

Acrescentou que estes devem ainda capitalizar, urgentemente, o novo fundo de perdas e danos, entregando os seus biliões de dólares pendentes até 2023, duplicando as finanças de adaptação e aumento do apoio ao desenvolvimento e transferência de tecnologia.

De acordo com o secretário executivo, a OEACP, na busca do cumprimento dos objectivos de desenvolvimento, deve mobilizar recursos, em colaboração com os parceiros, para erradicar a pobreza extrema nos países membros, assim como prevenir e resolver conflitos para a estabilidade internacional.

Aconselhou a promoção da cooperação entre os 79 Estados-Membros e parcerias diversificadas através da cooperação sul/sul e a construção de economias baseadas no conhecimento.

Por seu turno, o vice-presidente do Quénia, Rigathi Gachagua, cujo país cessa o seu no mandado de três anos à frente da OEACP, considerou ser necessário rever a cooperação com a União Europeia.

Encorajou a unidade dos países-membros face aos desafios resultantes de  estragos socioeconómicos provocados pela Covid-19, das alterações climáticas e crises internacionais e pediu que todos honrem as suas obrigações financeiras para que a organização cumpra o seu papel, na defesa dos seus interesses comuns.

O vice-presidente da República do Quénia incentivou o prosseguimento das políticas de diversificação económica e a integração dos Estados-Membros na cadeia global para o alcance da prosperidade.

 

 





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