Huambo – O presidente do Conselho da Ordem dos Advogados de Angola (OAA) no Huambo, Domingos Sassi, mostrou-se hoje, sexta-feira, preocupado com as constantes denúncias de violação dos princípios éticos e deontológicos da profissão, por parte da classe.
De acordo com o responsável, que falava no acto de outorga de cédulas profissionais a 31 novos advogados e a um estagiário, disse que em 2022 foram registados seis denúncias de violações do Código Ético e Deontológico, por parte dos advogados, sobretudo, estagiários.
Domingos Sassi informou, igualmente, o registado de uma denúncia relacionada ao exercício ilegal da profissão, efectuada pela Procuradoria Geral da República (PGR).
Destes casos, explicou, cinco estão em fase de inquérito, um em fase de cumprimento da sanção disciplinar e outro arquivado.
Para além da PGR, informou que as denúncias têm sido efectuadas por outras instituições que intervêm na administração da Justiça.
Referiu que a situação tem preocupado a instituição que dirige, por levar os cidadãos a perderem a confiança nos advogados e desacreditar a o exercício da advocacia, enquanto uma instituição cujo papel é relevante e, constitucionalmente, consagrada para o êxito da administração da Justiça.
Por esta razão, Domingos Sassi apelou à classe ao cumprimento escrupuloso do Código Ético e Deontológico da profissão.
“O advogado é uma autoridade moral, que deve pautar a sua conduta dentro daquilo que são as regras da profissão”, rematou.
Com este número, a província do Huambo passa a controlar 446 advogados profissionais e 464 estagiários, que exercem a profissão em 54 escritórios, sediados nos municípios do Bailundo, Caála e Huambo. VKY