Lusaka (Dos enviados especiais) - O Presidente da Zâmbia, Hakainde Hichilema, defendeu, este sábado, em Lusaka, mais união no seio da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), tendo em vista os princípios e objectivos que norteiam a organização regional.
Segundo o estadista, que falava na cimeira extraordinária da dupla Troika desta instituição africana, os Estados-membros precisam trabalhar como equipa única em apoio à SADC e com outras comunidades de desenvolvimento existentes em diferentes partes do mundo.
Falou do empenho das missões no lese da RDC e norte de Moçambique, enfatizando a necessidade de mobilização de meios e recursos junto de parceiros de cooperação internacional, da ONU e a da União Africana (UA).
Sublinhou que os desafios da organização estão interligados e interdependentes, não importando quais as suas causas, uma vez que afectam a todos e carecem de resposta comum.
“Vamos continuar a unir os nossos esforços, rumo ao alcance e preservação da paz e da estabilidade, guiados pelos instrumentos ou ferramentas importantes, incluindo o Pacto de Defesa Mútua e o Protocolo para Cooperação nas Áreas de Política, Defesa e Segurança”, frisou o também presidente deste órgão, encarregue das respectiva cooperação.
Segundo o presidente, que orientou os trabalhos da cimeira, a visão é de uma região que providenciará um ambiente seguro, de extrema importância para o desenvolvimento sócio-económico, pois sem paz é impossível ter desenvolvimento.
O encontro de alto nível de Lusaka contou com a presença do Chefe de Estado angolano, na qualidade de presidente em exercício da SADC, que deixou já a capital zambiana de regresso a Luanda.
Os membros da dupla Troika e representantes de países contribuintes de tropas nas missões da SADC abordaram a situação de segurança reinante na região, com realce para o leste da República Democrática do Congo (RDC) e na província de Cabo Delgado, no norte de Moçambique. VC/ADR