Talatona - A vice – presidente do MPLA, Luísa Damião, afirmou, este sábado, em Luanda, que o MPLA representam a expressão de uma organização madura, adaptando-se, constantemente, aos desafios da contemporaneidade.
Falando num acto de comemoração da fundação do MPLA , Luísa Damião apontou, para o efeito, para a necessidade de reavaliação e contínuo aperfeiçoamento dos métodos, técnicas e modalidades de organização do partido, indo ao encontro dos cidadãos, no dia-a-dia, nos diferentes espaços de interactividade reais ou virtuais.
“Precisamos transmitir, cada vez mais a nossa mensagem, não apenas com palavras, mas, sobretudo, com exemplos, com os melhores testemunhos, capazes de contribuírem para o contínuo aumento da base militante, apostando em modalidades de mobilização mais consentâneas, que asseguram maior eficácia e eficiência no trabalho político com os diferentes públicos", sublinhou.
Para tal, apontou a necessidade de, cada vez mais, se transformar bons militantes, esclarecidos e comprometidos com a causa do partido que interpretem correctamente os estatutos e coloquem em prática o programa do MPLA.
Conforme Luísa Damião, o trabalho organizativo interno vai continuar e vai se cingir no reforço das estratégias de inserção na sociedade, indo ao encontro das pessoas, não apenas na véspera de eleições, mas em todo o momento da vida dos cidadãos nas comunidades.
Passados 66 anos, disse, o MPLA continua vivo e forte, a trilhar os sonhos e a nobreza dos ideais, princípios e valores que os pais que estiveram na génese da fundação do partido legaram, traduzidos numa Angola soberana, independente, de paz, inscrita no concerto das nações, que luta para o desenvolvimento e bem-estar para dos seus filhos.
Informou que as comemorações tiveram início com uma profunda reflexão e introspecção sobre os desafios do presente e do futuro, numa altura recente do pleito eleitoral, com responsabilidades acrescidas, que obriga a continuar a corrigir o que está mal, a trabalhar mais e a comunicar melhor.
“Ao celebrarmos os 66 anos de existência do MPLA, honremos pois, com trabalho e verdadeira demonstração de amor à Pátria angolana, a memória destes valorosos combatentes, filhos de Angola, homens e mulheres que num período de bastantes adversidades e incertezas não hesitaram em sacrificar a sua juventude e, em muitos casos, a própria vida, em prol da causa do MPLA e dos povos oprimidos de Angola -- A Liberdade, a Emancipação e o Progresso social dos Povos de Angola. “ disse.
Luísa Damião afirmou ser imprescindível recuperar o MPLA e as suas organizações sociais para que voltem a ocupar o lugar de direito, conquistado por mérito próprio ,ao longo dos 66 anos de existência, privilegiado na estrutura de convívio diário das populações nos bairros, aldeias, vilas e cidades.
Outro desafio, na agenda do partido no poder, é fortalecer, cada vez mais, a JMPLA para ser mais interventiva, inclusiva, inovadora, alinhada aos novos desafios, fiel intérprete dos anseios e aspirações dos jovens que são um importante activo do país e um viveiro de quadros do Partido.
Já para a OMA, o partido espera, segundo Luísa Damião, uma organização que possa contar com a força e vitalidade, cada vez mais activa e resiliente, próxima das comunidades, imbuída do espírito de inovar para melhor servir.