Dundo - O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) prevê, para Julho deste ano, um novo repatriamento voluntário e organizado dos refugiados da República Democrática do Congo (RDC) assentados no Lóvua, província da Lunda Norte.
A informação foi prestada terça-feira pelo chefe do Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) na Lunda Norte, Chrispus Tebid, durante o acto do Dia Mundial do Refugiado, sublinhando que decorre um inquérito no assentamento para se aferir o número real de refugiados que tencionam regressar ao país de origem e os que pretendem permanecer.
Disse que o processo de repatriamento será desenvolvido pela organização e os governos de Angola e da RDC, e enalteceu o apoio do Executivo angolano no processo de reintegração socio-económica dos refugiados.
Em Maio de 2017, um grupo inicial de 35 mil cidadãos da RDC chegou à província da Lunda Norte, fugindo de actos de violência na zona do Kassai, uma crise que levou à declaração de situação de emergência.
Actualmente, o ACUNUR controla 6.506 refugiados no campo do Lóvua e 2.826 na cidade do Dundo, tendo os demais sido repatriados para o seu país.HD