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Investimento na Matala reduz défice energético na Huíla e Namibe

     Política              
  • Huíla • Sexta, 31 Maio de 2024 | 07h23
Director do projecto da central hidroelétrica da Matala/Cunene, Pedro Pascoal
Director do projecto da central hidroelétrica da Matala/Cunene, Pedro Pascoal
Luísa Henriques-ANGOP

Matala - O director do aproveitamento hidroeléctrico da Matala, Pedro André Pascoal, assegurou que a entrada em funcionamento do projecto “reduziu significativamente” o défice de energia eléctrica da província da Huíla e a emissão de dióxido de carbono.

Em declarações à imprensa, o responsável fez saber que a capacidade de produção do projecto vai também assegurar a expansão do produto, “facilitando o acesso à energia eléctrica limpa, barata, sustentável e ininterrupta”.

Afirmou que a barragem está interligada a mais duas fontes de produção do Lubango e do Namibe, que vão alimentar, também, os municípios de Quipungo, Chibia, Humpata, Bibala e Tômbwa.

Destacou o facto da barragem permitir que a população do sector de  Kandjanguitty, comuna de Micosse, comece a consumir, pela primeira vez , de energia eléctrica da rede pública , 62 anos depois.

Foi construída uma linha de distribuição com uma extensão de 12 quilómetros, a margem do rio Cunene, que permitiu electrificar o sector de kandjanguity e mais localidades, realçou.

Os mais de 15 mil habitantes de Kandjanguitty, zona onde está instalada a 20ª Brigada de Infantaria Motorizada das Forças Armadas Angolanas, consumiram durante 62 anos, energia proveniente de fontes térmicas, com custos elevados.

O aproveitamento hidroeléctrico

O Aproveitamento Hidroeléctrico da Matala é uma das 14 barragens que o País possui e começou a ser construída em 1954, na altura com uma capacidade instalada de produção de 18 MW.

Para a sua reabilitação, o Executivo angolano investiu 106 milhões e 940 mil de euros.

Instalada sobre o rio Cunene, situada perto da vila da Matala, na província do Huíla, a depois da sua inauguração passou a chamar-se Barragem Salazar, atravessada por uma ponte com novecentos e vinte e nove metros de comprimento e dois tabuleiros, um para automóveis e outro para comboios.

A construção da barragem geraria, só por si, pequenos bairros para os seus funcionários, à imagem de outras empresas, pelo que na altura foi elaborado para Matala um plano de urbanização, da autoria do arquitecto Vasco Morais Soares. As ligações a outras cidades e aglomerados tornaram clara a rede urbana criada no território.

A Matala fica a aproximadamente 180 quilómetros a Leste da cidade de Lubango, a capital provincial e cerca de 985 quilómetros a sudeste de Luanda. LHE/MS





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