Ondjiva - O ministro da Saúde e Serviços Sociais da Namíbia, Sakumbi Shangula, afirmou esta sexta-feira, em Ondjiva, a intenção do seu país enviar médicos namibianos para prestarem serviço no novo Hospital Geral do Cunene “Simione Mucune”.
Falando à imprensa, à margem do acto de inauguração da maior unidade hospitalar da província, pelo Presidente da República, João Lourenço, o governante namibiano destacou a importância desta unidade no atendimento, não só de pacientes angolanos, mas também da Namíbia, em função da partilha da fronteira.
Sakumbi Shangula disse que do lado da Namíbia estão interessados em firmar este protocolo de cooperação, em prol da assistência médica ao povo irmão e do fortalecimento da vigilância sanitária.
Lembrou que os dois países cooperam há muitos anos no domínio da saúde, com o atendimento de angolanos nas unidades sanitárias do norte Namíbia, assim como na prevenção e vigilância epidemiológica de doenças como HIV/Sida, malária, tuberculose ao longo das comunidades transfronteiriça.
A nova unidade com capacidade de 220 camas, vai prestar vários serviços como de pediatria, obstetrícia, endoscopia, biologia, oftalmologia, estomatologia, urgência, pequenas cirurgias, raio X, TAC, hemodiálise, psiquiatria.
O hospital, com 26 blocos, dispõe de quatro unidades de internamento, igual número de blocos operatórios, unidade de hemodiálises com 12 cadeiras, banco de sangue, internamento psiquiátrico e oito residências para médicos.
Estão contempladas, igualmente, áreas de pediatria, obstetrícia, endoscopia, biologia, oftalmologia, estomatologia, urgência, pequenas cirurgias, raio X, TAC, entre outras.
O Presidente da República, cumpre desde a tarde desta sexta-feira, uma jornada de trabalhado de três dias ao Cunene, onde para além da inauguração do hospital vai presidir a reunião do Conselho de Governação Local e visitar o projecto de construção da barragem do Nduê.FI/FA/LHE/ART