Luanda - Os trabalhos da III edição da Bienal de Luanda, Fórum Pan-africano para a Cultura da Paz, prosseguem esta quinta-feira (23) com a apresentação e debates à volta do painel “As mulheres nos processos de paz, segurança e desenvolvimento”.
De acordo com o porta-voz do fórum, o jornalista Neto Júnior, o painel terá como oradoras Bieta Diop, enviada especial do Presidente do Comissão da União Africana (CUA) para as mulheres, a paz e a segurança e Lindiue Sizulu, heroína sul-africana.
Adiantou que a moderação será da responsabilidade de Mónica Mossagua, ministra para os Assuntos do Género, Comunidade e Desenvolvimento das Pequenas e Médias Empresa da República do Zimbabwe, e Rosa Cruz e Silva, historiadora e docente universitária angolana.
O segundo painel terá como tema “O processo de transformação dos sistemas educativos, práticas inovadoras de financiamento no contexto africano”, enquanto o terceiro será “Os desafios e oportunidades de integração do continente e as perspectivas do crescimento económico”.
O último tema do dia estará relacionado com “As mudanças climática, desafios étnicos, adaptação e vulnerabilidades”.
O porta-voz lembrou que, nesta quarta-feira, foram feitas abordagens à volta dos painéis "Jovens, actores na promoção da cultura da paz e transformações sociais do continente" e “O acesso à tecnologia e Educação como ferramentas para alcançar a igualdade do género”.
Neto Júnior contou tratar de um encontro de diálogo integeracional entre jovens e líderes africanos.
Afirmou que os jovens realçaram a importância dos líderes do continente africano garantirem um diálogo permanente entre as várias gerações e a concretização dos anseios da juventude relacionadas com a realização profissional, desejos e os seus sonhos.
O Porta-voz declarou que os lideres africanos garantiram que há um trabalho conjunto permamente e a plataforma gerada, através da Bienal de Luanda, é o colorário do emprenho do Presidente João Lourenço, enquanto campeão da paz e da reconciliação da União Africana.
Aberto pelo Presidente da República, João Lourenço, o fórum contou com a participação dos homólogos da Etiópia, Sahle-Work Zewde, Cabo Verde, José Maria Neves, e São Tomé e Príncipe, Carlos Vila Nova, e antigos estadistas.
A Bienal de Luanda contribui para a implementação do "Plano de Acção para uma Cultura de Paz em África", adoptado em Março de 2013, em Luanda, Angola, no âmbito da campanha da União Africana "Act for Peace".
Está em consonância com os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável 16 e 17 da Agenda 2030 das Nações Unidas, as sete Implementações da Agenda 2063 da União Africana, "A África que Queremos", bem como a iniciativa "Silenciar as Armas em África" até 2030. JFS/SC