Huambo – A primeira-secretária do MPLA na província do Huambo, Lotti Nolika, defendeu, este sábado, o envolvimento activo dos militantes nos desafios do país, enquanto organização político-partidária que sustenta o Governo angolano.
Lotti Nolika falava durante a cerimónia de cumprimentos de Ano Novo, que recebeu dos quadros, militantes, amigos e simpatizantes do MPLA, em representação dos 11 municípios desta região do Planalto Central.
Na ocasião, a responsável partidária lembrou serem vários e grandes os desafios a que o MPLA no país e na província do Huambo, em particular, se propôs a alcançar a curto, médio e longo prazo.
Disse trata-se de uma caminhada de elevada responsabilidade que se consubstancia no cumprimento do programa de governação, sufragado nas eleições de 24 de Agosto de 2022, que tem como bandeira, a contínua luta dos principais problemas com que, ainda, a população se debate.
No leque dos desafios, destacou a efectivação da proposta da nova divisão político-administrativa, uma iniciativa do Titular do Poder Executivo, que vai implicar um reajustamento das estruturas do MPLA a nível local.
Este desafio, segundo Lotti Nolika, impõe a melhoria da capacidade de comunicação, para que se possa fazer chegar, com maior eficiência e eficácia, a mensagem sobre o processo para todas as franjas da população, sobretudo, a camada juvenil.
Exige, igualmente, a melhoria das condições sociais da população, pois enquanto partido que suporta o governo, é chamado a contribuir com soluções para se pôr cobro as diversas situações.
Nesta conformidade, disse, os militantes são chamados a uma atenção especial sobre a necessidade de um maior engajamento e comprometimento com a causa do povo angolano, assim como a elevar a capacidade de mobilização dos cidadãos em todos das acções do MPLA.
“Caros camaradas, precisamos firmeza e pragmatismo nas respostas que devemos dar aos problemas do povo”, vincou a responsável partidária.
Para ao alcance dos objectivos desejados, referiu ser imperioso que as estruturas partidárias, a vários níveis, devem “arregaçar as mangas” na melhoria da capacidade de actuação nas comunidades.
Por outro lado, recomendou aos gestores das instituições governamentais a trabalharem, sem medir esforços, na busca de uma postura e irrepreensível, para que a sua atitude corresponda com as expectativas que o povo tem no MPLA.
Lotti Nolika espera que, neste novo ano, cada governante faça uma análise crítico-reflexiva sobre a sua acção e torná-la mais eficiente na vida dos cidadãos.
A política reconheceu o emprenho dos militantes no cumprimento da missão e contributo na concretização das acções planificadas para 2023, tendo, por isso, exortado ao redobrar de esforços, porquanto a complexidade dos desafios actuais exigem um espírito de unidade na acção, com a busca permanente de um maior entrosamento de todas as forças vivas da sociedade em torno do bem comum.
Reconheceu, igualmente, o papel das igrejas no reforço da pacificação dos espíritos, da educação, saúde e família e a sua sensibilidade peculiar às necessidades da população vulnerável, para além da colaboração das autoridades tradicionais nos vários domínios.
Quanto ao balanço de 2022, disse ter sido um ano de maior desafio, tendo em conta a participação e a conquista do MPLA, numa das eleições mais disputadas na história democrática de Angola.
De acordo com os resultados definitivos das eleições de 24 de Agosto último, divulgados pela Comissão Nacional Eleitoral (CNE), o MPLA obteve, no círculo provincial do Huambo, 308 mil 731 votos, elegendo três deputados, de um total de 561 eleitores, dos um milhão 103 mil 685 previstos.