Chibia - A secretária do Burreau Político do MPLA para a Política de Quadros, Ângela Bragança, considerou hoje, quinta-feira, nesta cidade que as estruturas do partido devem ser mais dinâmicas na auscultação dos problemas do povo e buscar soluções práticas para resolução dos mesmos.
A também coordenadora do grupo de acompanhamento à Huíla está em visita de três dias com a finalidade de fazer uma radiografia para intensificar o trabalho pós-eleitoral do partido, no âmbito das comemorações dos 66 anos da sua fundação, a assinalarem-se no sábado.
Ângela Bragança afirmou que os militantes são os porta-vozes do povo, que por estarem no seio da população são sensíveis aos seus problemas, estudam e propõem soluções para a resolução.
Referiu que às vezes vão buscar soluções difíceis, mas onde o povo está há soluções simples que podem tentar minimizar os problemas.
“O comité não pode ser uma organização morta que só reúne e não tem identificação com os problemas da comunidade, as estruturas da JMPLA e OMA tem de ser vivas, pois são a força do MPLA no seio do povo para ser sensível aos seus problemas e buscar a solução para os mesmos”, manifestou.
Destacou que os militantes são a seiva do MPLA que fortalecem as fileiras do partido e devem actuar como os “tentáculos do polvo” e é assim que têm de trabalhar, Temos de fazer o diagnóstico claro e realista do que se passa à volta e envolver o povo na resolução dos seus problemas.
Referiu que apesar de terem ganho as eleições, não podem estar sentados sobre os resultados, mas ler os sinais do povo, desde onde devem trabalhar mais e incidir com maior força a vitalidade do partido.
“Podiam ser antes 90 ou 60 mas se agora são só 20 ou 10 é com esses que vamos trabalhar, são esses que traduzem e realizam o programa do MPLA, Queremos comités de acção activos, inseridos na realidade do bairro e da comunidade, sensíveis às dificuldades existentes”, continuou.
Por sua vez, o primeiro secretário do MPLA na Huíla, Nuno Mahapi, disse que uma das promessas que o partido fez é cuidar do povo angolano e esta demonstração da direcção do partido é uma prova de que não vão esperar mais, mas trabalhar com as bases para com elas subir e vencer os desafios.
“Tudo falta e nós reconhecemos, mas temos as soluções para resolvermos os vossos problemas e estes serão resolvidos com os quadros que o MPLA tem. Eis a razão que a direcção do partido veio à província para avaliar.
Durante a visita da secretária do BP do MPLA para Políticas de Quadros à província da Huíla vai ser realizada a segunda reunião ordinária do Comité Provincial do Partido na Huíla e um acto político em comemoração ao 66º aniversário da organização política.