Luanda – O MPLA manifestou, esta segunda-feira, consternação pela morte de Irene Agostinho Neto, aos 97 anos, por doença.
Em nota de condolências, o MPLA avança que Irene Neto teve uma vida pautada pela demonstração de reconhecida conduta de educação, integridade moral e ética, bem como amor à pátria e aos ideiais do partido que aderiu na flor da idade.
Na nota, o MPLA adianta que Irene Neto foi notável, pelo apoio prestado à compatriotas angolanos constituídos presos políticos e à militantes do partido residentes nas cidades de Leopoldville, então Congo Belga, e de Kinshasa, actual República Democrática do Congo (RDC).
“Irene Agostinho Neto serviu o partido e a Organização da Mulher Angolana (OMA), de que foi um dos esteios para a sua consolidação, com inegável sentido de edificação, defesa e preservação de uma nação justa e próspera, aliado ao seu senso a favor da inclusão e da igualdade entre todos os angolanos”, lê-se na mensagem.
Na OMA, salienta a mensagem, desempenhou as funções de Secretária Provincial de Luanda, assinalando a sua militância com substantivas marcas de patriotismo, legado que deve servir de referência à nova geração de membros da organização feminina, em particular, e de todas as mulheres no geral
Irene Neto nasceu em Kaxikane, aos 21 de Fevereiro de 1925 e era irmã do Fundador da Nação angolano, António Agostinho Neto.