Luanda - O Presidente do MPLA, João Lourenço, afirmou esta segunda-feira, em Luanda, que os ajustamentos aos estatutos do partido vão acontecer, este ano, pela sexta vez em congressos extraordinários.
O líder partidário discursava na abertura do VIII Congresso Extraordinário do MPLA que, até terça-feira, vai discutir os ajustamentos aos estatutos do partido e a tese sobre os 50 anos de Independência Nacional, a assinalar-se a 11 de Novembro do próximo ano.
Ressaltou que os ajustes aos estatutos do partido demonstram a capacidade do MPLA em acompanhar e permanentemente se adaptar à dinâmica da própria vida interna, da sociedade e da conjuntura internacional.
Para João Lourenço trata-se de um congresso extraordinário que vai debater e aprovar a tese "MPLA da independência aos nossos dias, os desafios do futuro" e fazer ajustamentos aos estatutos do partido.
Por outro lado, disse que o partido tem um grande percurso de lutas e de vitórias que remontam à luta clandestina nas cidades e vilas, onde mobilizou angolanos para lutar contra o regime colonial.
Destacou que o MPLA organizou e dirigiu a luta de guerrilha em diferentes regiões, conjugada com a luta dos povos da Guiné-Bissau, de Cabo Verde, de Moçambique e das forças antifascistas lusas, culminando com a queda do regime colonial fascista, a 25 de abril de 1974, em Portugal.
João Lourenço reforçou que o actual partido no poder em Angola sempre lutou contra a intransigência do colonizador em não aceitar a autodeterminação dos povos oprimidos.
Sublinhou que o MPLA foi capaz de mobilizar compatriotas de todas as origens, de Cabinda ao Cunene, do litoral ao leste, entre camponeses, operários e intelectuais, à volta de uma mesma causa, a da libertação nacional. VIC