Luanda - O Bureau Político do MPLA encorajou, nesta quinta-feira, o Executivo angolano a expandir, cada vez mais, os espaços de liberdade de expressão e de manifestação política.
Numa mensagem alusiva ao Dia Internacional dos Direitos Humanos e do 64º aniversário da sua fundação, hoje assinalados, o partido sugere que isso ocorra no âmbito da consolidação do Estado democrático e de direito.
O MPLA augura que, com esses novos espaços, cada cidadão usufrua, plenamente, dos direitos, liberdades e garantias constitucionais.
O Dia Internacional dos Direitos Humanos homenageia aqueles que empreendem esforço e dedicação na defesa dos direitos humanos, na busca contínua dos ideais de igualdade e de direitos ainda não garantidos pelos Estados.
A efeméride foi instituída para saudar a proclamação oficial da Declaração Universal dos Direitos do Homem, pela Assembleia-Geral das Nações Unidas, a 10 de Dezembro de 1948.
Trata-se de uma importante data na agenda das Nações Unidas, tradicionalmente marcada pela entrega do Prémio Nobel da Paz, que simboliza um forte apelo à preservação da humanidade e à promoção dos Direitos Humanos universais.
Noutro domínio da sua nota, o MPLA reafirma que vai "conduzir com êxito o processo de estabilização da economia nacional, da moralização da sociedade e a realização dos anseios e aspirações dos angolanos".
Conforme o partido, o 64º aniversário da sua fundação ocorre numa altura em que Angola enfrenta uma grave crise económica e financeira, o que torna mais desafiante a sua tarefa, dos seus dirigentes, militantes e quadros.
A estes, o MPLA exorta a assumirem o papel de exemplo de sentido de missão patriótica, lembrando que foi assim quando liderou a luta armada de libertação nacional, mostrando às autoridades coloniais portuguesas que a Independência Nacional não era uma simples opção política, mas a única condição para a sobrevivência do povo e da Nação Angolana.
Esse mesmo exemplo, lembra o partido, foi notório quando os combatentes das ex-FAPLA mantiveram inviolável a soberania nacional e a integridade territorial, enfrentando e vencendo as forças inimigas da causa de Angola e do povo.
"Foi igualmente assim quando, a bem de Angola e dos angolanos, o MPLA cimentou a unidade e a reconciliação nacional e conquistou a Paz definitiva, terminando o ciclo de guerra que adiou o futuro de várias gerações de angolanas e angolanos de Cabinda ao Cunene e do Mar ao Leste", expressa a nota do partido.
Segundo o MPLA, ao longo dos seus 64 anos "esteve sempre à altura dos desafios, mantendo acesa a chama dos valores supremos da liberdade e justiça social, igualdade e pluralismo político, paz e solidariedade".
O Bureau Político do MPLA exorta os militantes, simpatizantes e amigos do partido a cerrarem fileiras em torno da liderança do seu presidente João Lourenço, transformando a efeméride num marco de exaltação e de reconhecimento do importante papel desempenhado pela geração de líderes fundadores do partido.