Luanda - O Comité Central do MPLA convocou, para os dias 6 e 7 de Dezembro deste ano, a realização do VIII Congresso Extraordinário do partido.
Segundo o Comunicado Final da III Reunião Extraordinária do Comité Central, o encontro exortou os militantes, amigos e simpatizantes do partido a engajarem-se com dinamismo e responsabilidade "na preparação deste importante evento".
O documento, lido pelo porta-voz do partido, Esteves Hilário, enfatiza que o Comité Central saudou efusivamente os esforços do Executivo liderado pelo Presidente João Lourenço, na construção da política externa com vista a promoção e prestígio do país, atracção de investimentos e o reforço da paz e segurança em África e no mundo.
A reunião, que decorreu no Centro de Conferências de Belas, em Luanda, apreciou e aprovou, com emendas, resoluções para o preenchimento de vagas no Comité Central e as bases gerais do VIII Congresso Extraordinário do partido.
Aprovou, igualmente, o cronograma de acções para o Congresso e a estrutura da tese "MPLA- da Independência aos Nossos Dias: O Desafio Futuro.
Segundo o porta-voz do partido, Esteves Hilário, a reunião aprovou, de igual modo, a composição da Comissão Nacional Preparatória, das subcomissões de trabalho, o regimento da Comissão Nacional Preparatória, os programas geral e interno do Congresso.
Os membros do Comité Central, órgão com competência para convocação de congressos ordinários e extraordinários do partido, aprovaram ainda a resolução sobre a extinção e criação de órgãos e organismos do partido nas novas províncias, municípios e comunicação à luz da nova Divisão Político- Administrativa da República de Angola.
A reunião, orientada pelo Presidente do Partido, João Lourenço, recebeu também uma informação sobre o estado de preparação do 9.º Congresso Ordinário da JMPLA, a decorrer em Novembro deste ano.
Esteves Hilário elucidou há dias, durante a reunião do Bureau Político do MPLA, que o Congresso Extraordinário não é electivo porque os mandatos, no partido, têm a duração de cinco anos, o que significa dizer que só há renovação de mandatos nos congressos ordinários, cujo próximo acontecerá apenas em 2026.
O Congresso Extraordinário de Dezembro vai fazer um balanço abrangente dos 50 anos da independência nacional.DC/ART