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MPLA condena morte de camponeses no Cuanza-Norte

     Política              
  • Luanda • Quinta, 20 Fevereiro de 2025 | 22h56
Deputado do MPLA, MIlonga Bernardo
Deputado do MPLA, MIlonga Bernardo
Pedro Parente-ANGOP

Luanda - O Grupo Parlamentar do MPLA condenou, esta quinta-feira, as mortes de camponeses que acontecem desde o ano transacto, no município de Cazengo, província do Cuanza-Norte.

Em declarações à imprensa, à margem da segunda reunião plenária ordinária da Assembleia Nacional, o deputado Milonga Bernardo, do MPLA, manifestou sentimentos de pesar e solidariedade às famílias de 17 camponeses mortos e encorajou as autoridades locais a continuar trabalhar para identificação dos autores destes crimes.

No entanto, as autoridades policiais confirmam a detenção de dois supostos autores dos crimes, enquanto continuam investigações para se determinar outros implicados.

Para o deputado Milonga Bernardo, a perda de vida de todo e qualquer angolano de forma gratuita é repugnante.

O deputado reagia à declaração do Grupo Parlamentar da UNITA, que se absteve da votação da agenda da plenária desta quinta-feira, pelo facto do Plenário ter chumbado o seu documento remetido à Mesa da AN sobre a suposta detenção de dois deputados seus durante uma manifestação no Cuanza-Norte.

Milonga Bernardo enfatizou que, mais uma vez, a UNITA aproveitou a ocasião para criar facto político, referindo que, muitas vezes, estes factos vão ao arrepio daquilo que é a normalidade do funcionamento das instituições do Estado.

“Não estamos em sede de factos para se fazerem disputas políticas, até mesmo por respeito à memória das pessoas que partiram, das famílias que estão tocadas e condoídas face a este quadro”, vincou.

Na óptica do deputado do MPLA, o que o grupo parlamentar da UNITA pretendeu fazer “era criar um show político, como sempre o faz em sede das plenárias, aproveitando-se da visibilidade das câmaras para passar uma mensagem política”.

Encorajou as autoridades a trabalhar na apuração dos factos, para quem o requerimento da UNITA visava trazer ao de cima aquilo que denominam por detenção de deputados, o que na verdade não aconteceu.

Na plenária desta quinta-feira, os legisladores aprovaram a Medalha Comemorativa do 50º aniversário da Independência Nacional de Angola e a Proposta de alteração à Lei do Passaporte Angolano e do Regime de Saída e Entrada dos Cidadãos Nacionaisdiplomas. LDN/DC  

 





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