Ondjiva – A necessidade de mais apoios para acudir a população vítima da seca, reabilitação da vias de acesso aos municípios e facilitação de créditos para o empresariado figuram entre as preocupações apresentadas, hoje, na província do Cunene, por representantes da sociedade civil à vice-presidente do MPLA.
Em audiências separadas, Luísa Damião, que cumpre desde hoje uma jornada de trabalho de dois dias à província, ouviu as preocupações dos habitantes do Cunene, transmitidas por líderes religiosos, autoridades tradicionais e da associação de empresários.
À saída da audiência, o rei dos Kwanhamas, Jerónimo Haleinge, disse ter falado da necessidade de garantir uma assistência financeira permanente às pessoas vulneráveis, bem como da definição de políticas de controlo de preços dos produtos da cesta básica que registam constante aumento.
O pastor da Igreja Bom Deus, Garcia Kafinama, informou que abordou com a vice-presidente questões relacionadas com a construção de uma universidade na província e reabilitação da via de acesso ao município do Curoca, um do mais afectadas pela seca.
O religioso afirmou que aproveitou a ocasião para elogiar as acções de combate à corrupção e ao nepotismo, no quadro do novo paradigma de governação.
Já a conversa do presidente da câmara dos empresários do Cunene, Jorge António Shimuandi, girou em torno da definição de estratégias que facilitem o acesso ao crédito aos homens de negócio, sobretudo os que operam no sector agro-pecuário, no sentido de incentivar a produção de alimentos.
A vice-presidente do MPLA iniciou, hoje, uma jornada de trabalho na província Cunene, onde deverá, entre outros assuntos, orientar o Encontro Inter-Provincial dos Secretariados Executivos dos Organismos intermédios do Partido na região sul.
Vai igualmente constatar o nível de execução de alguns projectos de impacto socioeconómico em curso no Cunene, inseridos no Plano Integrado de Intervenção nos Municípios, entre outros programas.
No cumprimento da sua agenda de trabalho, de dois dias, Luísa Damião vai dialogar com a sociedade civil, no quadro do programa “Termometro”, para auscultar os cidadãos e recolher opiniões, visando uma governação mais aberta e inclusiva.