Windhoek (Do enviado especial) – O ministro angolano das Relações Exteriores, Téte António, considerou este sábado, em Windhoek, a morte de Hage Geingob uma perda de um grande combatente pela liberdade, panafricanismo e desenvolvimento.
O Chefe da diplomacia angolana integrou a delegação encabeçada pelo Presidente da República, João Lourenço, nas exéquias de Estado, do Presidente Hage Geingob, falecido a 4 de Fevereiro, vítima de cancro.
Para Téte António, o estadista angolano trouxe o sentimento de solidariedade e fraternidade dos angolanos e da SADC por esta perda da Namíbia, de África e do mundo.
O governante sublinhou que a Namíbia é um membro activo da região (SADC) que tem como Presidente em exercício o Chefe de Estado angolano, João Lourenço.
Por seu turno, o deputado angolano Pedro Sebastião, membro do Fórum Parlamentar da SADC, salientou que Hage Geingob foi um grande “pilar” nos esforços de transformação do órgão em Parlamento da SADC.
A seu ver, entre Angola e a Namíbia “criaram-se pontes bastante sólidas” em diversos domínios, a par de laços profundos de amizade, pelo que o sentimento de tristeza que envolve o povo namibiano contagia o povo angolano.
O parlamentar recordou que, “num passado recente, os namibianos estiveram em força no nosso país para fazerem a luta de libertação nacional que os levou à independência”.
Por seu lado, o cônsul honorário da Namíbia em Angola, Leonel da Rocha Pinto, disse ser preciso ter em atenção o reconhecimento não só dos namibianos como também da SADC e a nível internacional, quanto aos feitos e ao legado do Presidente Geingob.
Considerou o falecido estadista um homem do povo, que trabalhou com o povo e que não tinha muito protocolo e sempre deixou evidente a importância de dar valor a quem vota.
Domingo está reservado ao funeral de Hage Geingob, no Heroes’ Acre, entre as 10h00 e as 12h00, sendo os portões abertos ao público às 06h00. ADR/VIC