Talatona- O ministro angolano das Relações Exteriores, Teté António, defendeu, esta sexta-feira, em Luanda, o combate aos discursos de ódio e a incitação à violência na África Central.
O ministro falava no encerramento da 57.ª Reunião Ministerial do Comité Consultivo Permanente das Nações Unidas de Segurança na África Central (UNSAC), que decorreu na capital angolana e durante a qual o país assumiu a presidência do órgão.
Teté António reafirmou que a Declaração de Luanda, a favor da Adopção Definitiva da Estratégia Regional e do Plano de Acção para a Prevenção e Resposta ao Discurso de Ódio e Incitação à Violência na África Central, é um instrumento de importância estratégica e preventiva, uma vez que grupos ou pessoas singulares utilizam, de forma errada, os meios de comunicação social, o que pode eclodir em conflitos.
Reforçou a necessidade de envolver,cada vez mais, mulheres e jovens da CEEAC nos processos de mediação e resolução de conflitos, uma vez que representam a franja da população que mais sofre com as consequências nefastas dos confrontos em curso, perigando o futuro do continente.
Enalteceu os passos dados nos diferentes processos de mediação em curso e reiterou o compromisso de Angola continuar a dar o seu contributo para a paz e estabilidade na região da África Central.
Constituem o Comité Consultivo Permanente das Nações Unidas Encarregue pelas Questões de Segurança na África Central (UNSAC), Angola, Burundi, Gabão, Camarões, República do Congo, República Democrática do Congo (RDC), São Tomé e Príncipe, Rwanda, Tchade, República Centro-Africana (RCA) e Guiné Equatorial.VS/MAG