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Ricardo de Abreu defende maior aproveitamento do potencial do país

     Política              
  • Luanda • Domingo, 19 Janeiro de 2025 | 13h30
Ricardo de Abreu, Ministro dos Transportes
Ricardo de Abreu, Ministro dos Transportes
Marcos Caetano

Luanda – A necessidade de um maior aproveitamento do potencial do país para o sucesso do processo de diversificação da economia nacional foi defendido este domingo, em Luanda, pelo ministro dos Transportes, Ricardo de Abreu.

Ao falar num encontro com os chefes das Missões Diplomáticas e Consulares angolanas, Ricardo de Abreu salientou que foi nesta perspectiva que se deu início ao trabalho para a concretização do projecto do Corredor do Lobito, cujo carácter transnacional congrega importantes valências e um grande impacto à economia regional.

No quadro da concretização das tarefas para a sua efectivação, deu a conhecer que está em curso o processo de institucionalização da Agência de Facilitação de Transportes de Carga do Corredor do Lobito.

De igual modo, referiu estar também na forja a elaboração do Plano Director, que conta com o  apoio do Banco Mundial, e a criação da Sociedade de Desenvolvimento do Corredor do Lobito, esta com a inclusão de entes públicos e privados, entre os quais do sector financeiro.

Em relação a este último, o ministro Ricardo de Abreu disse acreditar que será o grande motor para impulsionar o seu desenvolvimento.    

Já o ministro da Relações Exteriores, Téte António, frisou que este ano terá uma natureza singular, com uma agenda diplomática que exigirá entrega total dos diplomatas angolanos.

Acrescentou que, numa altura em que já decorrem as celebrações dos 50 anos da independência nacional, as Missões Diplomáticas e Consulares deverão levar à cabo um ampla mobilização da comunidade angolana residente.

Ao longo da sua intervenção destacou ainda, do trabalho desenvolvido em 2024, entre os marcos no domínio da diplomacia económica, a materialização do Processo de Concessão do Corredor do Lobito, factor que serviu de catalisador para a visita histórica do Presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Joe Biden, que se constituiu num marco histórico indelével da diplomacia angolana.

Corredor do Lobito  

O Corredor do Lobito ferroviário interliga as regiões sul da República Democrática do Congo (RDC) e do noroeste da Zâmbia aos mercados comerciais regionais e mundiais via porto do Lobito, em Angola.   

Ele possui uma linha férrea que estende-se por mil e 344 km, do Lobito (Benguela) até ao Luau (Moxico).

No sentido da sua reabilitação e potencialização, a exploração do Corredor do Lobito foi atribuída ao consórcio Lobito Atlantic Railway (formado pelas empresas Trafigura, Vecturis e Mota-Engil), vencedor do concurso internacional para o efeito, em 2022.

O consórcio prevê, ao longo de 30 anos, aumentar a frequência diária para 50 comboios e garantir 1.600 empregos directos.

Terá como responsabilidade a transportação de cargas de grande porte, como por exemplo os minérios provenientes da República Democrática do Congo e da Zâmbia, bem como a manutenção das infra-estruturas (oficinas, a linha férrea).

Com gestão privada, o Corredor do Lobito integra o Porto do Lobito, o Terminal Mineiro, o Aeroporto da Catumbela e o Caminho de Ferro de Benguela.

Dado o papel estratégico para o desenvolvimento económico regional, foram investidos mais de dois mil milhões de dólares na reabilitação e modernização das infra-estruturas e meios circulantes do Corredor do Lobito, com vista a dinamizar o transporte de mercadorias diversas, beneficiando os três países fronteiriços.

Pala sua localização, o Corredor do Lobito apresenta uma rota estratégica alternativa para os mercados de exportação da Zâmbia e da RDC e oferece a rota mais curta que liga as principais regiões mineiras dos dois países encravados ao mar.

Em Angola, o Corredor liga 40 por cento da população do país, potenciando investimentos de grande envergadura na agricultura e comércio nas províncias de Benguela, Huambo, Bié e Moxico, regiões atravessadas pelo Caminho de Ferro de Benguela (CFB).

De igual modo, ele vai também criar oportunidades para o desenvolvimento de pequenos negócios adjacentes ao transporte ferroviário e uma alternativa ferroviária competitiva face ao transporte rodoviário.  SC





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