Luanda - O ministro do Interior, Eugénio Laborinho, elogiou, esta sexta-feira, o trabalho que o Centro Integrado de Segurança Pública (CISP) tem desenvolvido para a melhoria do sentimento de segurança dos cidadãos com o emprego de tecnologias modernas.
O governante falava por ocasião do terceiro aniversário do CISP, uma plataforma tecnológica criada para responder, em tempo útil, às solicitações dos cidadãos em caso de alteração da ordem pública e de catástrofes.
Segundo o ministro, o trabalho do CISP tem contribuído para a melhoria do sentimento de segurança pública, através do uso de tecnologias modernas, para quem a materialização deste projecto impulsionou, pela positiva, a segurança pública em Angola.
"Três anos após a sua inauguração, celebramos com enorme satisfação e júbilo os feitos positivos que este ambicioso projecto tem proporcionado no auxílio ao esclarecimento de crimes de natureza diversa", assinalou.
Para o ministro, estes feitos só foram positivos graças aos funcionários afectos às diferentes instituições que continuam a dar o seu saber em prol da melhoria da segurança pública, coadjuvado por entidades públicas e privadas, com realce para os parceiros estratégicos como a China
Manifestou a necessidade da melhoria da capacidade técnica e humana, com ênfase para a formação especializada de quadros locais para suportar e garantir a funcionalidade do sistema na íntegra.
O ministro manifestou, entretanto, preocupação pelo elevado índice de chamadas falsas que o terminal 111 tem recebido, apelando aos cidadãos a fazerem o uso racional deste bem para, sob pena de serem responsabilizados criminalmente.
Durante o ano prestes a findar, o CISP recebeu mais de quatro milhões de chamadas por via do terminal 111, das quais cerca de três milhões foram consideradas inválidas.
Inaugurado em Dezembro de 2019, pelo Presidente da República, João Lourenço, o CISP é um sistema integrado de gestão das operações e de resposta a incidentes, que visa, entre outros, ampliar a troca de informações entre as forças policiais e os órgãos estratégicos de segurança de todo o país.
Mais de 700 câmaras foram instaladas em Luanda, conectadas em tempo real. Elas surgem como um "input" ao trabalho da polícia quanto à identificação de pessoas e monitorização de espaços públicos.
O projecto, financiado por uma linha de crédito da China, tem auxiliado os órgãos policiais, incluindo os serviços de trânsito, bombeiros e emergências médicas, a responderem com mais eficácia às acções de manutenção e preservação da ordem pública e de situações de sinistralidade.
A par da unidade central, instalada na Avenida Hochi Minh, em Luanda, o projecto conta com centros provinciais.