Luanda - O ministro de Estado e Chefe da Casa Militar do Presidente da República, Francisco Furtado, afirmou, em Luanda, que no período de 3 anos o país realizou importantes investimentos no domínio da defesa e segurança.
O governante, que discursava, na quarta-feira, no encerramento da reunião das chefias militares das Forças Armadas Angolanas (FAA) que se realizou de 14 a 15 na capital, disse que os investimentos resultaram na aquisição de meios modernos para a Força Aérea Nacional e a Marinha de Guerra Angolana.
O objectivo, segundo Francisco Furtado, é reforçar a capacidade de intervenção dos dois ramos das FAA, para a garantia da segurança e da estabilidade nacional.
“Visam, igualmente, o fortalecimento das parcerias em desafios transnacionais compartilhados e no interesse da promoção da paz e da segurança nos espaços onde a República de Angola está inserida”, explicou .
Sublinhou o fqcto de os investimentos terem sido realizados no momento difícil da vida económica do país, com poucos recursos, decorrentes da baixa do preço do petróleo no mercado internacional.
“A forma abnegada, leal e de espírito de corpo e entrega à causa do país demonstrada pelos efectivos das FAA, face a vida económica, tem haver com a forma como estão preparados os militares”, exprimiu.
Para Francisco Furtado, a lealdade dos efectivos demonstra, de igual modo, o nível de disciplina, educação patriótica, da instrução e educação como devem lidar com situações adversas, não só do ambiente operacional, mas também com as adversidades da vida económica e social do país.
Na sua visão, as Forças Armadas são, acima de tudo, uma instituição de virtudes nobres que requerem resiliência a todo tempo.
Disse que o Executivo liderado pelo Presidente da República e Comandante-Em-Chefe, João Lourenço, continuará a prestar a atenção necessária as FAA em todas as vertentes e dimensões, para a realização e materialização dos programas que visam a sua modernização e desenvolvimento.
Objectivos da reunião
A reunião permitiu avaliar o grau de execução das tarefas definidas no plano calendário 2022/2023, diagnosticar a situação geral das Forças Armadas em termos operacionais e suas capacidades e possibilidades na manutenção da defesa nacional, nos marcos da Constituição da República.
Teve como meta efectuar o balanço do processo de reestruturação, redimensionamento e reequipamento, bem como os vários cenários geopolíticos que se desenham na sub-região de África e no mundo em geral, com particular destaque para o conflito no Leste da República Democrática do Congo. AFL