Xá-muteba - O ministro da Defesa Nacional, Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria, João Ernesto Dos Santos "Liberdade", afirmou esta quinta-feira, que Angola é actualmente, a placa giratória da política africana, fruto da sua experiência na resolução de conflitos.
O governante fez esta afirmação durante o acto central em alusão alusão ao Dia dos mártires da repreensão colonial, sublinhando que a experiência de Angola neste domínio, tem atraído importantes fóruns regionais e continentais no território, com objectivo de se encontrar soluções para a paz em vários Estados africanos e não só.
Por isso, apelou a juventude angolano no sentido de preservar a paz, a unidade e reconciliação nacional, factores determinantes para o desenvolvimento socioeconómico do país.
Por outro lado, disse que 4 de Janeiro marcou o ponto de viragem da história de Angola, rumo à independência nacional e a paz efectiva, abrindo novas esperanças para o povo angolano.
"A revolta da baixa de Cassanje foi um laboratório onde foram construídas as fórmulas que estiveram na base da expulsão do colonialismo no solo pátrio e, por isso mesmo, a juventude angolana, sem descriminação política-partidária, religiosa, racial e/ou de sexo, deve orgulhosamente seguir o exemplo dos heróis, para juntos trilharmos o caminho do desenvolvimento", frisou.
Reiterou o compromisso do Executivo na melhoria das condições de vida dos angolanos, promovendo acções que visam a diversificação da economia, justiça social e a inclusão podutiva.
"Lembra-se do 4 de Janeiro é falar dos esforços que o Executivo angolano tem feito na esperança de reverter a situação económica que vivemos, com incentivos à produção nacional, com vista a diminuir a forte dependência externa e aumentar a capacidade de produzir localmente", disse.
Neste domínio, a província da Lunda Norte em geral e a localidade de Xá-muteba em particular, foi num passado recente, um dos grandes produtores de milho, tomate, feijão, manteiga e outros produtos locais e contribuía para a autossuficiência alimentar no país.
"Encorajo os camponeses a arregaçar as mangas para reactivarem a agricultura familiar e voltarem a produzir estes bens que tanta falta faz à nossa mesa, com ajuda dos insumos agrícolas que o Executivo tem disponibilizado", disse. JVL/HD