Huambo – O ministro da Defesa Nacional e Veteranos da Pátria, João Ernesto dos Santos, assegurou, este sábado, que as obras do Hospital Regional Militar do Huambo, com a capacidade para 201 camas, estarão concluídas em 2025.
O governante falava à imprensa, no final de uma visita de constatação ao empreendimento em construção desde Março de 2023, no bairro Cavongue, periferia da cidade do Huambo.
João Ernesto dos Santos acredita que a obra venha a estar pronta em 2025, com o objectivo de colocá-la ao serviço das Forças Armadas Angolanas, pois a construção decorre a bom ritmo e de acordo aos cronogramas estabelecidos.
O ministro, que se reuniu com o encarregado e o fiscal da obra, respectivamente, referiu que o empreendimento tem um grau de execução física de 22 por cento, enquanto o desempenho financeiro é de 17 por cento.
Por isso, garantiu não haver grandes constrangimentos, entre a execução física e a financeira.
Com uma área de 70 mil metros quadros, dos quais 17 mil reservados para a construção do edifício de dois pisos, repartidos em 15 blocos, a obra, orçada em 102 milhões, 839 mil e 133 Euros, gerou 142 postos de trabalho aos jovens da província do Huambo e está a cargo da empresa Vamed.
Refira-se que a Região Militar Centro, que engloba as províncias de Benguela, Bié, Cuanza-Sul e Huambo (quartel-general) conta, actualmente, com um hospital erguido na época colonial, com a capacidade para 81 camas.
Novos projectos
João Ernesto dos Santos salientou que o Executivo está a trabalhar, igualmente, na conclusão, em 2025, do segundo bloco do Hospital Militar Principal, em Luanda, cujo bloco A foi inaugurado em Abril último, pelo Presidente da República, João Lourenço.
De acordo com a agenda do Ministério da Defesa e Veteranos da Pátria, acrescentou, perspectiva-se a construção de outros dois grandes hospitais nas regiões militares Sul, concretamente, na cidade do Lubango (Huíla) e na zona militar Norte, na cidade do Uige.
Futuramente, adiantou, irá se construir, também, duas outras unidades sanitárias nas regiões militares Sudeste, em Monongue (Cuando Cubango) e Nordeste, na cidade de Saurimo, província da Lunda-Sul.
Estado de saúde da tropa
O ministro declarou que, apesar das dificuldades, tudo tem sido feito para a manter uma assistência médica/medicamentosa adequada ao efectivo das Forças Armadas Angolanas (FAA).
Em relação a este assunto, o chefe da Direcção dos Serviços de Saúde do Estado Maior General das FAA, tenente-general Alberto de Almeida, informou que o Hospital Regional Militar do Huambo será o segundo maior do país em termos de valências médicas e cirúrgicas, pois vai servir de retaguarda para o Luena (Moxico), Lubango (Huíla) e Saurimo (Lunda-Sul).
Assinalou que a maior preocupação consiste em garantir os cuidados primários de saúde, para que a tropa esteja sempre saudável e pronta, com a malária, as doenças crónicas (diabetes) e as transmissíveis, a serem as mais frequentes.
Para contrapor, disse estar a decorrer, no Hospital Militar Principal, em Luanda, a formação de um grupo de internos, em 56 especialidades médicas, terapêuticas e ligadas aos cuidados intensivos, como anestesiologistas.
Depois de algumas horas nesta região do Planalto Central do país, a comitiva do ministro da Defesa e Veteranos da Pátria, que esteve acompanhada pelo vice-governador local para os serviços Técnicos e Infra-estruturas, Elmano Francisco, seguiu para a cidade do Luena, província do Moxico. ALH