Luanda – A ministra de Estado para a Área Social, Carolina Cerqueira, apontou, este sábado, a diplomacia preventiva e a gestão de crises como caminho para a manutenção da paz e o desenvolvimento das sociedades.
Falando na abertura da Bienal de Luanda-Fórum Pan-Africano para a Cultura de Paz, a dirginte defendeu a promoção do diálogo e da negociação, para garantir o pleno exercício da participação dos cidadãos no desenvolvimento das comunidades.
Na sua óptica, deve imperar a fraternidade e a solidariedade entre os povos, com base no respeito das liberdades, dos movimentos e da democracia.
A coordenadora da comissão multissectorial para a organização do evento advogou que a diplomacia preventiva e a gestão de crises são fundamentais para a construção da paz e do desenvolvimento das sociedades, a fim de se garantir um futuro comum e de prosperidade.
Apontou, para o efeito, a educação como vector estratégico para a construção da paz, da democracia e da solidariedade, factores fundamentais para a construção de sociedades sãs e desenvolvidas.
Carolina Cerqueira ressaltou igualmente a necessidade de os jovens apostarem em actividades comunitárias e no respeito pela diversidade entre os povos.
O evento, a decorrer durante três dias, conta com as presenças dos Presidentes de Portugal, da República Democrática do Congo (RDC), do Congo e de São Tomé e Príncipe, assim como dos vice-presidentes da Costa Rica e da Namíbia, respectivamente Epsy Campbell Barr e Nangolo Mbumba.
Abarca diversas actividades culturais, recreativas e económicas.
A Bienal de Luanda é um projecto que nasce da convergência de políticas e programas estratégicos entre três parceiros principais, o Governo de Angola, a UNESCO e a União Africana.
Inspira-se na Carta de Renascimento Cultural Africano, que preconiza que a cultura é o caminho mais seguro para que África possa aumentar a sua participação na produção científica mundial e enfrentar os desafios da globalização.
O evento apresenta e propõe espaços de reflexão, de exposição e de difusão de criações artísticas, boas práticas, ideias e saberes relacionados com a cultura de paz.
Considera a Estratégia Operacional para a Prioridade África da UNESCO para 2014-2021 que identifica a “construção de África para a edificação de sociedades inclusivas, pacíficas e resilientes”, bem como a Agenda 2063 da União Africana.
Olhando para o futuro, pretende “recriar a narrativa africana com vista a entusiasmar e dinamizar a população africana e de utilizar a sua energia construtiva para definir e implementar um programa viável para a unidade, a paz e o desenvolvimento no século 21.