Ondjiva - Mil e 233 projectos da carteira do Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM) foram concluídos até ao final do mês de Julho deste ano em todo país, dos dois mil 325 inscritos.
Segundo o comunicado final da reunião do Conselho de Governação Local, ocorrida este sábado, na província do Cunene, sob orientação do Presidente da República, João Lourenço, dos projectos destaca-se a conclusão de 44 unidades sanitárias.
Deste número, foram concluídos 35 centros de Saúde com uma média de 30 camas cada um, representando uma oferta de mil e 50 camas,seis Hospitais Gerais, sendo um provincial, quatro municipais e um de especialidade, bem como três Centros Materno-infantis, que contribuíram para o aumento da assistência médica e medicamentosa para crianças e gestantes.
No domínio da Educação, foram concluídas 155 escolas, das quais 93 são novas do ensino primário, que permitiram a criação de 648 salas de aulas e a inserção de 23 mil 328 alunos no sistema de ensino, e 34 do ensino secundário, representando 346 salas de aulas com capacidade de absorção de cerca de 12 mil 456 alunos.
Em relação às vias de comunicação, o documento informa que foram terminados 15 projectos, que resultaram na melhoria das condições de circulação de pessoas e bens.
Trata-se de seis projectos de asfaltagem, correspondentes a 13,5 Km de estradas, cinco de terraplanagem, que representam cerca de 104 Km de estradas.
Faz igualmente referência a conclusão de quatro projectos de reabilitação e construção de pontes, sendo uma sobre o rio Cacuito, na comuna de Cambândua, na província do Bié, uma no troço Dondo-Kilessa, na província do Cuanza Norte, uma ponte metálica sobre o rio Caunje, no troço da sede de Cacuca-Longonjo, no Huambo, e outra sobre o rio Viri, no Cuanza Sul.
O relatório refere, ainda, que 229 projectos encontram-se paralisados por razões diversas, dentre as quais, a falta de capacidade técnica da entidade contratada, o incumprimento por parte dos empreiteiros e fiscais, a má estimativa dos custos dos projectos, a má execução financeira, entre outras.
Por isso, o Conselho de Governação Local recomendou a adopção de medidas adequadas para cada caso, actualização do escopo do projecto, descontinuidade de projectos e reforço de financiamento dos projectos, sem descurar a responsabilidade civil ou criminal quando se mostrar necessário.FA/LHE/ART