Lisboa (Da correspondente) - O Governo angolano espera registar até 450 mil cidadãos nacionais durante o registo eleitoral oficioso no exterior do país.
A informação foi fornecida esta quinta-feira, em Lisboa, pelo ministro da Adminitração do Território, Marcy Lopes, quando fazia o balanço da visita de trabalho a Portugal, tendo adiantado que o registo far-se-á mediante a apresentação do Bilhete de Identidade.
O governante considerou positivos os resultados dos encontros que manteve com a comunidade angolana em Portugal, onde esclareceu o processo, revelando ter recebido sugestões para a criação de plataformas digitais, visando a troca de informação.
O registo eleitoral oficioso prevê recensear os angolanos com capacidade eleitoral activa, durante seis meses.
Na primeira fase, que termina em Dezembro, será feita a actualização da base de potenciais eleitores só no país, e a segunda, a decorrer de Janeiro a Março do próximo ano, nas missões diplomáticas e consulares de Angola.
Em linha com a alteração pontual da Constituição, feita recentemente, os cidadãos angolanos residentes no estrangeiro vão exercer o seu direito de voto.
Com base nesse pressuposto, há a necessidade do cadastramento eleitoral desses cidadãos, para que digam ao Estado onde se encontram, além de receberem os cartões eleitorais que serão elaborados e aprovados pela Comissão Nacional Eleitoral.
Segunda e quarta-feira, o ministro Marcy Lopes visitou as instalações dos consulado-geral de Angola em Lisboa e no Porto, para constatar as condições para a realização do registo eleitoral oficioso.