Mavinga – O ministro do Território, Dionísio da Fonseca, avaliou nesta quarta-feira, no município de Mavinga, no Cuando Cubango, o grau de execução das infra-estruturas no quadro da Implementação da Divisão Política e Administrativa (DPA).
Em declarações à imprensa, o governante explicou que o município de Mavinga está a ser projectado para ser a capital da futura província do Cuando, no âmbito da nova Divisão Político-Administrativa, e urge a necessidade de se efectuar um trabalho técnico para avaliar as condições objectivas da região.
O governante explicou que dada a sua extensão territorial, a província do Cuando Cabango será dividida em duas, sendo que o município de Mavinga poderá ser elevado à categoria de capital do Cuando.
Para a concretização de tal desiderato, disse, torna-se necessário avaliar todas as condições objectivas para elaborar os instrumentos de ordenamento do território para a construção e ampliação de equipamentos administrativos e sociais, destinados à população local.
Dentre os equipamentos em causa destaca-se os de jurisdição central, como complexos residenciais administrativos e outros em curso inseridos no Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM).
Dionísio da Fonseca assegurou que estão projectados um pacote de serviços como estruturas para a acomodação do futuro governo provincial, administração municipal, delegação do Ministério do Interior, entre outras que vão dar corpo a capital da futura província do Cuando.
O ministro visitou também as quedas do rio Lomba, tendo declarado que as mesmas têm potencial para a geração e fornecimento de energia e água.
No entanto, admitiu que a verificação dos quadros especialistas do Ministério de Energia e Água poderá ser mais conclusiva para o eventual aproveitamento hídrico.
Questionado sobre as datas previstas para a efectivação da DPA, o ministro do Território, Dionísio da Fonseca, afirmou que decorrem trabalhos preliminares que iniciaram com uma ampla auscultação pública, elaboração da proposta de Lei, que deverá ser apreciada em Conselho de Ministros, posteriormente pela Assembleia Nacional, e só depois entrar em vigor para a implementação efectiva pelo Executivo.
Por seu turno, o governador do Cuando Cubango, José Martins, considerou que a concretização do programa da DPA vai trazer mais eficácia e velocidade na resposta aos serviços sociais básicos mais próximos das populações, uma vez que vai permitir reduzir as distâncias, reduzir as assimetrias e aproximar mais a relação entre governantes e governados. MSM/JSV/PLB