Caxito - O comandante da Marinha de Guerra Angolana, Almirante Valentim Alberto António afirmou hoje, sexta-feira, que o executivo angolano está a fazer todo o esforço para que o mar angolano seja cada vez mais seguro.
Em declarações à imprensa no final do exercício conjunto entre as Marinhas de Guerra de Angola e de Portugal, o Almirante referiu que as novas tecnologias contribuem para a fiscalização marítima, poupando recursos na patrulha, identificação dos objectivos, facilita o esclarecimento da missão, a segurança, a busca e o salvamento das pessoas.
Por seu turno, o comandante da Marinha da Guerra da República Portuguesa Capitão-Fragata, Ricardo José Sá Granja destacou a importância do navio Viana do Castelo nas missões internacionais, com destaque para África e referiu que os drones são importantes na utilização em acções de fiscalização marítima.
Depois do Ambriz, o navio Viana do Castelo 2024 seguiu para o porto do Lobito, na província de Benguela, onde vai ficar de 26 a 29 de Outubro do corrente ano, com o mesmo propósito.
O navio de 83 metros e um centímetro de comprimento e 12 metros e 95 centímetros de largura, partiu na base naval de Lisboa no dia 21 de Agosto, para uma missão que terá a duração aproximada de quatro meses, estando prevista visitar 10 países, entre os quais, cinco da CPLP, navegando cerca de 19.000 milhas náuticas.
Chegou em Luanda no dia 19 de Outubro, depois de passar por Cabo- Verde, Senegal, Guiné Bissau, Namíbia, Moçambique e África do Sul, devendo depois de Angola dirigir-se para São Tomé e Príncipe.
O navio da República Portuguesa é comandado pelo capitão-Fragata, Ricardo José Granje e conta com 60 militares embarcados, onde incluem equipas de segurança dos fuzileiros, de mergulhadores e uma para operação de sistemas aéreos não tripulados. MD/CJ/PA