Luanda - O novo coordenador-presidente da Convergência Ampla de Salvação de Angola - Coligação Eleitoral (CASA-CE), Manuel Fernandes, empossado nesta sexta-feira, propôs-se a revitalizar a organização.
Eleito na terça-feira, em substituição do demissionário André Mendes de Carvalho, o novo líder declarou que a revitalização passará pelo alargamento e solidificação das estruturas de base, bem como pela preparação dos quadros para os próximos desafios eleitorais.
Manuel Fernandes quer também a afirmação da coligação como “a terceira via com vocação ao poder” e apontou como divisa a unidade na diversidade e o diálogo permanente na busca de consensos em questões fracturantes.
Entre as prioridades do novo presidente da CASA-CE estão a reposição da dinâmica de actuação política e a abertura para "os cidadãos interessados em lutar por uma Angola melhor".
O político falou de uma agenda político-social, acreditando poder-se acabar com a miséria, por via da solidariedade e sentido patriótico.
Manuel Fernandes foi eleito com quatro votos a favor e duas abstenções durante uma reunião do colégio presidencial da CASA-CE), que tem 16 deputados na Assembleia Nacional.
Sucede no cargo a André Mendes de Carvalho, que, na semana passada, apresentou a demissão após pressões de quatro dos seis partidos da coligação, fundada em 2012.
Contra o afastamento de André Mendes de Carvalho estiveram o Bloco Democrático e o Partido de Apoio para a Democracia e Desenvolvimento de Angola-Aliança Patriótica (PADDA-AP), os dois que se abstiveram na votação de terça-feira.
O primeiro presidente e fundador da coligação, Abel Chivukuvuku, foi destituído em 2019 por alegada quebra de confiança.
Fazem parte da CASA-CE os partidos de Aliança Livre de Maioria Angolana (PALMA), Nacional de Salvação de Angola (PNSA), Pacífico Angolano (PPA) e Democrático para o Progresso de Aliança Nacional Angolana (PDP-ANA).
São igualmente membros o Partido de Apoio para a Democracia e Desenvolvimento de Angola-Aliança Patriótica (PADDA-AP) e o Bloco Democrático.