Ndalatando - Oitenta milhões, 626 mil e 525 metros quadrados foram desminados, entre 2007 e 2021,no Cuanza-Norte, por operadores públicos, privados e ongs, informou a directora geral adjunta da Agência Nacional da Acção Contra Minas (ANAM), Isabel Massela.
Isabel Massela prestou esta informação, quando falava sobre a Situação de Desminagem na Região, no Workshop de Auscultação das Autoridades Locais, no âmbito do processo de Declaração de Comunidades Livres de Áreas Minadas Conhecidas, realizado nesta quarta-feira, em Ndalatando.
Segundo a responsável, que não avançou o número de minas removidas, a área limpa corresponde a 281 dos 289 campos suspeitos de contaminação com minas, nos 10 municípios da província.
Destacou a “vital” importância do Programa Nacional de Desminagem, pelo papel na criação de condições para que as comunidades desenvolvam com segurança actividades sociais e económicas, bem como na implementação de projectos de reconstrução e de desenvolvimento.
Apontou, também, a recolha de engenhos explosivos não detonados dispersos, como outro impacto dos trabalhos realizados no domínio da desminagem.
Presentemente, a província possui oito áreas suspeitas de contaminação com minas, nos municípios de Ambaca, com duas, Cazengo e Golungo Alto, com três cada.
Na abertura do evento, o vice-governador do Cuanza-Norte para a área Técnica e Infra-estruturas, Michele Lusolo, destacou o engajamento do Executivo angolano em acções de desminagem do país.
Acrescentou que o trabalho do Executivo reflecte o compromisso com a melhoria dos serviços sociais básicos à população.
Demonstra, também, a materialização dos compromissos internacionais assumidos por Angola, enquanto Estado parte da Convenção de Ottawa, sobre Proibição do Uso, Produção e Transferência de Minas Anti-pessoais. DS/IMA/YD